• testando

    Ajudando infâncias carentes na necessidade de brincar

    Sociedade

    4842 Jornal A Bigorna 23/05/2019 19:40:00

    Para os olhares desavisados, o casal formado por Eduardo Henrique Batista de Oliveira, funcionário público estadual, e Cláudia Regina Mantovani de Oliveira, professora municipal, são pessoas comuns. No entanto, eles, juntamente com os três filhos, são responsáveis por uma iniciativa gratificante dentro da sociedade avareense: a família recupera e doa milhares de brinquedos para crianças de localidades carentes de Avaré e cidades próximas. A ideia surgiu como forma de aplacar a dor de uma perda irreparável que se abateu sob a vida de todos os envolvidos.

    Tudo começou há um ano, em janeiro de 2018, quando Eduardo e Cláudia presenciaram uma doação de brinquedos feita por grupo assistencial da cidade de Araxá, Minas Gerais, para a Colônia Espírita Fraternidade. O casal, aliás, integra o coral da entidade avareense desde a perda do filho caçula, Eduardo Filho, em um atropelamento culposo registrado pouco antes do Natal de 2014. Após se recuperar psicologicamente, eles resolveram atuar de alguma maneira para dar uma melhoria na situação de vida de quem necessita. Escolheram, por aproximação, beneficiar crianças carentes cujos pais não dispunham de verba para adquirir brinquedos.

    A partir disso, Cláudia e Eduardo, juntamente com outros três filhos, passaram a recuperar brinquedos conseguidos junto ao grupo mineiro e também com avareenses. Aos poucos, o montante de objetos conseguido foi ganhando vulto e enchendo quartos da casa da família, localizada no bairro Santa Elizabeth. Quando deram por si, eles se viram obrigados a deixar o espaço para os trabalhos a serem desenvolvidos e se mudaram para uma residência na área da Represa de Jurumirim.

     

    O nome para a iniciativa, no entanto, não surgiu imediatamente. “Uma amiga e colaboradora nos presenteou com um banner em que está a foto do nosso filho e o título ‘Oficina de Brinquedos Eduardo Filho’. Em um primeiro momento, ficamos meio apreensivos, pois não queríamos que as pessoas pensassem estarmos nos valendo de nossa dor ao promover o que aconteceu. Porém, a recepção desse nome não teve recusas por parte da sociedade”, destacou Eduardo. (1ª Parte).

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    IMAGENS ANEXADAS

    Ajudando infâncias carentes na necessidade de brincar
    OUTRAS NOTÍCIAS

    veja também