Por Assis Chateaubriand - Neste início de junho onde os ares já começam a congelar assisti muitos noticiários Brasil afora mostrando um número alarmante de violência que cresce assustadoramente entre os seres-humanos. Sejam os mais velhos e os jovens, os quais se comportam muitas vezes como animais. Vide o caso da professora espancada por aluno na cidade de Carapicuíba. Uma vergonha que a geração que irá um dia ser a base de nosso Brasil esteja num grau de desrespeito e ódio absurdos.
Até em nossa semipacata Avaré tivemos episódios alarmantes de jovens humilhando um homem em praça pública. Uma pena que agiram deste modo. Pedir desculpas não é mais que sua obrigação, o desrespeito na sociedade ganha níveis alarmantes. O respeito está sendo engolido pela falsa sensação de que somos melhores que os outros, quando, na verdade, iremos todos, ricos ou pobres, para o mesmo buraco.
Como escreveu Cortela em seu livro Epitáfios: “O odor persistente de guerra nos ares; a putrefação moral anuncia sua inclemente e repugnante consequência e a náusea das consciências e corpos ainda se espalha pelas narinas tão fatigadas.
O humano, mais uma vez, afronta o humano, demonstra repulsa pelo outro, tripudia sobre a ideia de humanidade e, pior ainda, profana a Vida, degenerando a esperança e, em nome da paz, aceita a sempre desprezível consagração das atrocidades”.
O filósofo francês Jean Paul Sartre escreveu que “o importante não é o que fazem do homem, mas o que ela faz do que fizeram dele”.
A frase do filósofo nos pode levar a uma grande reflexão interna, talvez muito necessária nestes tempos sombrios que se imiscui a sociedade.
Vivemos tempos de uma imensa mediocridade egocêntrica.
Oremos!
Chatô é escritor