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    Avareense pede investigação depois de ser maltratado por “enfermeira” no PS de Avaré

    Desabafo de paciente em Avaré

    6205 Jornal A Bigorna 06/08/2020 23:50:00

    Um avareense que precisou do serviço público de saúde de Avaré,  no Pronto-Socorro fez um desabafo, depois de, segundo ele, ter sido maltratado por uma profissional de saúde que trabalhava no local, ele enviou uma denúncia Ouvidoria e quer providências.

    Na carta o paciente relata o dia em que foi atendido no PS e conta sua versão:

    No dia 31/07/2020 (sexta-feira) sofri uma agressão e acabei parando no Pronto-Socorro, inicialmente o diagnóstico médico constatou um corte no rosto e o nariz quebrado. No entanto, uma das enfermeiras que auxiliou o médico a fazer a sutura do corte, antes que o médico chegasse me disse a seguinte frase: "Se apanhou é por que mereceu ou porque fez alguma coisa".

    O médico que me atendeu, por outro lado, foi extremamente gentil comigo e muito atencioso, me disse que iria me enviar para Botucatu, pois em Avaré não temos Otorrinolaringologista e que eu deveria esperar lá até a ambulância ir me levar.

    No entanto, quando fui tomar a injeção receitada pelo médico, ao término da aplicação, outra enfermeira me disse: "Vai embora, tá liberado". Desse jeito, e sem qualquer respeito a mim, então eu avisei que o médico havia me dito para esperar, e ela com toda má-fé e vontade se dirigiu ao médico para dizer que eu deveria ir embora.

    Mas o médico bastante atencioso repreendeu a ela dizendo que eu seria mandado para a UNESP de Botucatu, e que como já havia me dito, era para eu aguardar até que uma ambulância ficasse disponível.

    Ao chegar na UNESP tive um novo diagnóstico que apresentou que eu tinha fraturado o nariz, e também tinha tido duas fraturas no crânio, uma na parte superior e outra na parte inferior da orbita ocular, e no momento, estou aguardando para realizar uma cirurgia.

    Agora, eu pergunto, e se eu tivesse confiado na enfermeira e ido embora do Pronto-Socorro de Avaré, com um caso que foi considerado como emergencial pelo próprio médico do nosso PS e depois reavaliado como caso cirúrgico na UNESP?

    Ela, enfermeira, não apenas quis estar acima da autoridade do médico que me atendeu, como também queria que eu fosse embora com fraturas graves, com um caso que eu terei que corrigir com cirurgia, e ela simplesmente queria que eu permanecesse com o nariz deformado para o resto da minha vida, e ainda tive que escutar de outra que eu simplesmente mereci o que aconteceu comigo.

    Se não fosse um médico convicto e superpreparado, eu não sei o que seria de mim.

    Aliás, se desejarem saber o motivo da briga foi que meu cunhado havia batido na minha irmã (que fraturou a costela), e meu pai um senhor de 76 anos com leucemia foi separar a briga, e ele (meu cunhado) agrediu meu pai, deixando o rosto dele cheio de hematomas. O que fiz foi para defender meu pai, e ainda tive que passar por essa humilhação.

    O desabafo do avareense também foi registrado na Ouvidoria da prefeitura de Avaré, que o informou que irá investigar o ocorrido.

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