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    Contos do Zé #12 - Paraquedas

    1367 Jornal A Bigorna 18/03/2020 11:30:00

    Palanque do Zé

    Júnior já era um homem formado, mas ainda em busca de sua independência financeira. Seu Pai tinha se dado bem na vida, sendo dono de uma fábrica de paraquedas.

    Ele não queria seguir o ramo de seu Genitor, mas acreditava que uma boa conversa com o Velho lhe garantiria alguns bons conselhos.

     

    - Então, Pai. Estou pensando em abrir um buffet para festas, o que acha?

    - Não sei. É um ramo complicado, pois apesar de você ganhar muito dinheiro, precisará investir pesado para oferecer os pratos como eles devem ser.

    - Realmente, muito investimento em maquinário e pessoal será necessário!

    - Por que você não escolhe um ramo igual ao do Pai? É mais tranquilo e menos suscetível aos modismos, pois atendo um nicho específico e endinheirado de pessoas.

    - Mas limitado...

    - Com certeza. Muito mais gente se casa do que pula de paraquedas.

    - Então…

    - Mas você sempre vê os clientes falando mal do buffet, por melhor que seja.

    - Essa é uma grande verdade.

    - Já no meu ramo, você nunca ouvirá um cliente reclamando que o paraquedas não abriu!

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