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    Debate sobre reajuste salarial na Câmara de Avaré expõe os opostos

    Política

    1789 Jornal A Bigorna 23/05/2019 20:00:00

    A Sessão de Câmara avareense teve um embate entre os vereadores que votavam o reajuste salarial dos funcionários públicos municipais em 5%, projeto que depois de quase três anos foi enviado pelo atual prefeito.

    Num debate acalorado, o democrata Roberto Araujo destacou que o prefeito não pode fazer milagre e que o aumento é um trabalho muito bom e que cobrará maior empenho em outros momentos para que os funcionários sejam valorizados, argumento que seguiu seu companheiro Estati, que sem deixar em vão aproveitou para dar uma cutucada na oposição.

    Por outro lado, Sérgio Fernandez mostrou que em 2017 o prefeito nomeou 111 funcionários em comissão, e que o relatório do TCE mostra que há déficit orçamentário. Outro ponto interessante foi Marialva Biazon dizer que o ex-prefeito Rogélio Barcheti deu todos os anos reajuste aos funcionários. Foi assim uma discussão, às vezes, alterada e mediana e outras vezes ardente.

    A discussão continuou e voltou a ser árdua, quando Araujo fez ataques ao governo do PSDB, que segundo o parlamentar abandonou os funcionários estaduais de SP, que segundo o vereador não são valorizados há anos. Em sua tréplica Toninho da Lorsa destacou que o PSDB mandou o dinheiro para a construção do Arenão, obra que ele não concorda. Araújo por sua vez, reagiu e declarou que se o DEM continuar a apoiar o PSDB ele deixará o partido, pois não concorda com a gestão tucana.

    Marialva voltou a falar e não poupou críticas ao prefeito Silvestre, que segundo a vereadora, não sabe nem quanto custa um quilo de arroz ou preço do leite, ao aumentar de 230 para 250 o auxílio-alimentação, valor que segundo a vereadora é irrisório.

    Sérgio Fernandez destacou que já notou que muitos funcionários municipais sofrem com o baixo salário. Barreto, por sua vez, destacou, como exemplo, o alto preço do arroz, e disse que ao ir ao Arenão se entristeceu, ao ver os serviços naquele local, o dinheiro poderia ser usado no problema das enchentes de Avaré. Para Barreto o funcionário público sempre é deixado para trás.

    Os gastos com festas realizadas pela atual administração também foram alvo de críticas por parte da oposição, a qual mencionou que existem outras prioridades.

    Para alguns políticos, Silvestre já se desligou de alguns agentes que influenciaram negativamente a administração, mas que sentem ainda uma administração pouco voltada a saúde, educação e infraestrutura.

    Ao final das discussões, o reajuste de 5% para os funcionários municipais foi aprovado, com uma discussão que expôs os opostos, entre os que defendem a atual administração e os que fazem oposição ao atual prefeito.

     

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