Toda guerra é baseada em engano, escreveu Sun Tzu em seu livro a Arte da Guerra, sintetiza o diapasão sobre o sentido da guerra.
Nossa geração já passou por outros guerras terríveis, como Irã e Iraque, os Estados Unidos invadindo ao Iraque e, após isso abandonando o país às traças, assim como o fez no Afeganistão.
Os Estados Unidos não é um modelo a ser seguido, é outro país de governantes párias, covardes e que se acham os donos do mundo, num mundo divido entre os poucos que tem muito e os muitos que tem pouco.
Wladimir Putin é um homem de destino. Ex-funcionário de uma prefeitura na antiga União Soviética e motorista em horas vagas para complementar seu salário, conseguiu o auge ao se tornar um espião do antigo serviço secreto vermelho, a KGB.
Depois disso, o tempo virou a seu favor e pouco a pouco galgou espaços políticos até chegar aonde está, há mais de 22 anos governando o segundo país com maior potência bélica do mundo.
O ditador russo se preparou há tempos para tal ofensiva, pois sabe da dependência econômica de muitos países europeus que dependem da Rússia.
Vivemos a pós-modernidade, a líquida como escreveu Zygmunt Bauman, onde tudo é temporário e se desmancha no ar.
Somos a civilização do imediatismo, assim vivemos sempre de olho no futuro nos esquecendo do presente.
No auge de impotência de não sabermos viver e apenas sobreviver, diante de um vírus que nos assola, hoje, assistimos uma guerra ditada por um imbecil, um mundo onde, provavelmente a imbecilidade do homem superará qualquer esforço por um mundo melhor.
É o homem sendo o homem que sempre foi: rasteiro, egoísta e imbecil.
*Por André Guazzelli - Jornalista
Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.”-Jean-Paul Sartre