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    O Palhaço 13 º Capítulo

    Continuação do 6º Episódio

    2763 Jornal A Bigorna 03/06/2018 17:20:00

    Após colocarem a conversa em dia, Débora chamou-os até uma antessala. Estava com um envelope a mão.

    Todos olharam com atenção. O semblante de Débora não era dos melhores naqueles instantes.

    A sala pouco era usada. As cadeiras estavam dispersas, ao passo em que cada um foi se acomodando.

    Um silêncio irrompeu naquele momento e todos olhavam para a jovem investigadora.

    “Senhores, tenho aqui uma coisa que me preocupa, e você Antonio precisa saber logo, pois temo que tenhamos pouco tempo a nosso favor.”- destacou Débora.

    Por fim, ela abriu o envelope e a foto da mãe de Tonhão apareceu. Ele deu um salto e tomou-o para ele em sinal de desespero.

     

    Na carta estava escrito:

    Helloooo.

    Eu sou à noite. Eu sou o tudo. O abismo entre a vida e a morte.

    Quem sou eu?

    Eu sou o mal

     

    A foto da mãe idosa do investigador mexeu com os ânimos de todos ali e deixou Tonhão perplexo.

    Belmondo se levantou e colocou a mão no ombro do amigo.

    “Amigo. Acredito que conheço o cara que está fazendo tudo isso, lamento não ter sabido das circunstâncias anteriormente, pois como já havia lhe dito, estava desligado do mundo.”

    Já outras fotos que Débora conseguira de uma câmera de segurança que ficava na rua, mostrava um homem de preto, saindo de um veículo preto, e minutos depois deixando a casa de Tonhão. Ele estava encapuzado, e as placas, depois de checadas mostraram que eram de um veículo clonado, o que dificultava a investigação. Apesar das dificuldades, mais de 10 investigadores estavam em diligências.

    Belmondo pediu calma. Decidiu quem faria as tarefas e de como deveriam ser feitas. Os detetives da federal e outros investigadores saíram às ruas. Belmondo, Débora e Tonhão permaneceram por um instante. Depois saíram com destino até a casa da mãe do investigador.

    Sem antes entrar na viatura, Belmondo olhou para o amigo e, em voz baixa, disse palavras para acalmar o amigo que parecia estar entrando em choque, e não parava de olhar a foto da mãe.

    saíram em disparada e, em pouco tempo, já estavam dentro na casa vazia. Com modos peculiares de uma idosa que cuidava sozinha da casa, embora não grande, o local era bem acolhedor. Não tiveram problemas para logo defronte, encontrarem mais uma carta. Esta que poderia ser a última.

     

     

    A noite caíra. O inverno estava descomunal naqueles dias e as ruas já estavam semidesertas.

    Um homem vestido de Palhaço cantarolava e olhava para a idosa quase sem forças, a qual estava com um soro injetado em suas veias. Ele sabia que a mulher não aguentaria muito.

    O local escolhido era como de costume um barracão abandonado na zona leste da cidade. Locais em que, em geral, eram usados por traficantes. Mas nada como um bom dinheiro para afastá-los dali e tomar conta do lugar. O plano todo já estava pronto. Semana após semana ele preparara o local. Cuidadosamente e com carinho especial.

    Sorriu.

    Sabia que ele viria atrás.

    Seria o auge da Vendeta.

     

     

     

     

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