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    Pandemia que leva o emprego

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    1359 Jornal A Bigorna 06/07/2020 15:00:00

    Pela primeira vez desde o começo da série histórica da pesquisa PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE, em 2012, menos da metade dos brasileiros em idade ativa estão trabalhando. Nos meses de março, abril e maio aproximadamente 7,8 milhões de pessoas perderam o trabalho. Os trabalhadores informais são mais de 70% desse total. As vagas para trabalhadores com carteira assinada também estão fechando: desde o começo da pandemia, o Brasil fechou 1,14 milhão de vagas. Os setores mais afetados são o comércio e serviços, como hotelaria e restaurantes. E os salários caíram: em maio, os trabalhadores brasileiros receberam apenas 82% do que recebiam habitualmente. Nesta semana, o =igualdades ilustra o desemprego em tempos de pandemia.

    Pela primeira vez desde 2012, menos da metade dos brasileiros em condições de trabalhar estão de fato trabalhando. Das 173,6 milhões de pessoas com idade para exercer atividade profissional no Brasil, somente 85,9 milhões estão ocupadas, pelos dados de maio de 2020. Isso significa que, a cada 100 brasileiros, 49 estão ocupados; 43 estão fora da força de trabalho e 8 estão  desocupados.

    Das 7,8 milhões de pessoas que perderam o trabalho, cerca de 5,8 milhões eram informais (sem carteira assinada, CNPJ ou remuneração certa). Ou seja, para cada 100 pessoas que perderam o emprego no trimestre até maio, 74 eram trabalhadores informais.

    De janeiro até maio, o Brasil fechou 1,14 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Esse é o maior número para o período desde 2010.

    Mesmo quem continua trabalhando viu os rendimentos caírem. Os mais afetados foram os trabalhadores por conta própria: a cada R$ 100 reais que recebiam antes da pandemia, passaram a ganhar R$ 60. Os trabalhadores do setor privado com carteira assinada passaram a receber R$ 92; os do setor privado sem carteira assinada receberam R$ 76. Enquanto isso, o setor público e os militares ganharam R$ 96 e R$ 98, respectivamente.

    A perda de rendimento afetou as áreas de trabalho de maneira diferente. A cada R$ 100 que recebiam antes da pandemia, cabeleireiros e profissionais de beleza receberam apenas R$ 43 no mês de maio. Já quem trabalha em bancos e com atividades financeiras recebeu mais que o dobro: R$ 92. (Fonte: Revista Piauí)

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