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    Polícia prende piloto de helicóptero e outros dois integrantes de quadrilha que fazia tráfico aéreo

    Casos de polícia

    3916 Jornal A Bigorna 14/04/2019 13:00:00

    Prisão, feita na praça de pedágio em Boituva (SP), faz parte da operação 'Flying Low', deflagrada na madrugada deste sábado (13). Dono da aeronave e namorada de traficante também foram presos, em Presidente Prudente (SP).

    A Polícia Rodoviária prendeu no fim da tarde deste sábado (13), em Boituva (SP), três homens suspeitos de integrar uma quadrilha de traficantes que fazia transporte de cocaína com um helicóptero avaliado em R$ 4 milhões. Foram presos o piloto da aeronave, Dejair Alves da Silva, Welington Santana Furtuoso, que atuava como batedor e Luiz Alberto Souza Alves, apontado como traficante.

    As prisões são um desdobramento da operação Flying Low, deflagrada na madrugada deste sábado (13), quando a PF apreendeu o helicóptero carregado com cerca de 500 quilos de cocaína em um canavial em Presidente Prudente (SP), no momento em que a aeronave era reabastecida.

    Durante a madrugada foram presos em flagrante o dono do helicóptero, Danilo Sousa Novais, e Mariana Wiezel Batista, que ficava na rodovia para avisar sobre a chegada da polícia.

    O namorado dela, Thiago Santana da Silva, responsável por abastecer a aeronave, está foragido. Também está foragida Vânia de Souza Novais, mulher de Luiz Alberto.

    Segundo a polícia, o piloto e traficante, Dejair Alves, chegou a fugir do canavial durante o flagrante da PF, mas foi preso horas depois em Boituva com os outros dois integrantes da quadrilha.

    A Polícia Rodoviária chegou até os suspeitos após monitorar as placas dos dois carros usados na fuga. Na praça de pedágio na altura do quilômetro 111 da Rodovia Castello Branco a polícia montou um bloqueio e conseguiu fazer a abordagem dos suspeitos.

    Segundo a polícia, o trio não estava armado. Com eles foram apreendidos cinco celulares e R$ 8,9 mil em dinheiro.

    Eles foram levados para a sede da Polícia Federal em Sorocaba (SP), onde devem prestar depoimento.

    Tráfico aéreo- Segundo o chefe da delegacia da PF em Presidente Prudente, Daniel Coraça Júnior, a operação Flying Low foi deflagrada com o objetivo de combater organização criminosa envolvida com tráfico de drogas realizado por vias aéreas.

     

    O nome da operação (voando baixo) refere-se ao modo como a quadrilha fazia o deslocamento aéreo, em baixas altitudes para fugir de radares. O helicóptero usava até um equipamento avaliado em R$ 1 milhão que permitia voos noturnos.

    A organização criminosa fazia cerca de duas viagens por semana, em que buscava a droga no Paraguai e a levava para o estado de São Paulo.

    Além das prisões, a polícia apreendeu armas, veículos e dinheiro. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos de integrar a quadrilha em São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá e Presidente Prudente. Nesses imóveis a polícia encontrou galões, notas fiscais de combustível para aviação e documentos que detalham a complexa operação de tráfico.

    Segundo o delegado da PF, a operação deflagrada neste sábado atacou o ponto frágil da quadrilha, que era exatamente o momento do abastecimento da aeronave, feito de maneira improvisada no canavial. "Era o momento que a quadrilha mais ficava vulnerável", afirma.

    Há informações de que a quadrilha também abastecia o helicóptero em uma cidade do Paraná. Segundo a PF, o helicóptero está com documentação regularizada.

    As investigações sobre a quadrilha duraram um ano. De acordo com o delegado regional de investigação, Marcelo Ivo de Carvalho, o patrimônio da quadrilha totaliza aproximadamente R$ 20 milhões.(DoG-1)

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