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    Recém-saído da Fundação CASA rouba e faz reféns em sítio de Botucatu

    Casos de polícia

    2066 Jornal A Bigorna 22/05/2019 15:20:00

    Um crime de roubo à mão armada com tomada de reféns ocorrido no Sítio Santa Terezinha, na divisa entre Botucatu e Pratânia, foi elucidado pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu com o investigador Marcos Franco e o delegado Celso Olindo em trabalho conjunto com os policiais militares sargento Bueno, cabos Capeluppi e Nunes e soldado Teixeira.

    Foi preso nessa operação um rapaz de 18 anos de idade, recém-saído de uma internação na Fundação do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), de Botucatu. O criminoso recebeu voz de prisão em uma chácara na zona rural de Pratânia.

    De acordo com o boletim de ocorrência (BO) elaborado na DIG esse rapaz invadiu a propriedade rural e rendeu o sitiante, um senhor de 68 anos, que estava indo ao curral fazer a ordenha das vacas. Ao perceber o criminoso armado com uma espingarda o sitiante entrou em luta corporal, mas acabou dominado recebendo várias coronhadas na cabeça. Além de carregar a espingarda na mão, o criminoso deixou à mostra um revólver e duas facas que trazia na cintura.

    Na casa sede do sítio o criminoso rendeu a mulher do sitiante de 68 anos, que sofre com problemas de coluna e a filha do casal de 36 anos. Obrigando a família a deitar-se no chão ele amarrou a todos com corda e colocou pai e filha no porta-malas de um veículo Renault Duster, que pertence à filha do casal. Já a mulher que tem problemas de coluna ele colocou no banco traseiro do veículo.

    O marginal vasculhou a casa e se apoderou de vários objetos como joias, dinheiro, cartões de crédito, documentos pessoais das vítimas, roupas, calçadas, bolsas, aparelhos eletrodomésticos, duas espingardas calibre 28, um revólver calibre 32, uma espingarda de pressão, entre outros, colocando na caminhonete.

    Ele tomou o volante do veículo, mas deu sinais de que não sabia dirigir e fazia o carro dar muitos trancos. Cerca de 4 quilômetros adiante ele ficou preso num banco de areia e não conseguiu mais sair. Então, tirou todos os reféns do carro e os levou a um matagal onde amarrou a todos em árvores, trocando as cordas por correntes, dizendo que o “patrão” iria decidir o que fazer com eles. Depois retornou ao veículo e por vários minutos tentou tirá-lo dali, mas não conseguiu. Ele, então, abandonou o carro e os reféns amarrados e fugiu levando tudo o que pode carregar, como armas, joias, roupas e dinheiro.

    Depois de algum tempo, a filha do casal conseguiu se livrar das amarras, libertou os pais e foi buscar ajuda, sendo a Polícia Militar contatada e o caso encaminhado à DIG que iniciou o trabalho recebendo as características físicas do criminoso, suas vestes e que tinha  a tatuagem de um palhaço em um dos braços.

    Uma particularidade na versão das vítimas fez com que a polícia chegasse ao criminoso. Ele usava a calça muito baixa deixando à mostra sua cueca. Em uma foto em seu Facebook, com essa mesma maneira de se vestir, aliado a tatuagem do palhaço e outros dados, fizeram com que o autor do crime fosse identificado. As vítimas não tiveram dúvida em reconhecê-lo como o autor do roubo. A PM e DIG chegaram até a casa onde ele estava e lhe deram voz de prisão, recuperando tudo que havia subtraído do sítio. Ele foi indiciado e recolhido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itatinga.

    A arma utilizada pelo assaltante para render as vítimas (espingarda e revólver) eram simulacros (de brinquedo). Já as (armas) encontradas no interior da casa do sítio foram apreendidas. Eram, segundo os moradores, de um parente da família e estavam sem uso, guardadas há muito tempo e já bastante deterioradas (enferrujadas). A pedido da família os nomes das vítimas permanecerão em sigilo.(Fonte: Alphanoticias de Botucatu)

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