Por Assis Chateaubriand
Por anos de minha infância, juventude e depois de adulto e velho, todos os anos sonhamos. Sonhamos alto, choramos, sorrimos e desejamos algo mais, sem saber, mas enfim sonhar é viver.
Agora, depois de velho e viúvo, ainda sonho e tenho sonhos. De um mundo menos promíscuo, de um povo menos egoísta, de lares com mais felicidade, de famílias mais unidas, de um mundo onde olhamos e consigamos ver uma luz ao fim do túnel, com saídas e muitas oportunidades.
Hoje não é dia de falar de política ou qualquer outro assunto que não seja mais uma lembrança que nos leva ao alto e nos faça sonhar.
Assim, que este próximo ano nos traga mais paciência, mais juventude moral, mais prudência, menos egoísmo, mais um pouco de tudo que possa nos melhorar, já que nada acontece por acaso.
Somos imperfeitos, porém, nas imperfeições encontramos as portas que se abrem, e nestas portas conseguimos abrir mais um projeto, mais uma esperança, mais uma tentativa, afinal, vivemos de tentativas e de sonhos.
Sonhar é viver, então vivamos como se nunca estivéssemos vividos, afinal, um mundo belo nunca existirá, mas o sonho de uma vida mais digna e com muitos obstáculos que podemos superar voltará depois que os sinos tocarem a zero hora de hoje, um novo ano que nos espera.
Vivamos o novo, recomeçar é preciso!
Feliz 2021 a todos!
Chatô é escritor