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    Ex-PM que atuou em Avaré é preso por participar de grupo  “miliciano” em SP ;"era o mais violento"

    19797 Jornal A Bigorna 11/12/2023 15:00:00

    O ex-policial militar Ricardo Meraio foi preso, após investigações de sua participação em um grupo de milicianos da “Feirinha da Madrugada” na Capital de São Paulo.

    O ex-PM já havia sido preso anteriormente enquanto ainda estava na Corporação por diversos crimes , como organização criminosa, facilitação do contrabando ou descaminho e corrupção passiva.

    Na época ele estava a no 2º Batalhão de Polícia Rodoviária e foi recolhido ao Presídio Romão Gomes, onde permaneceu por alguns meses, sendo solto através de um Habeas Corpus.

    No início de sua carreira trabalhou por diversos anos na cidade de Avaré, quando por fim pediu transferência à Polícia Militar Rodoviária.

    Segundo fonte, tudo leva a crer que a ‘carreira criminosa’ de Meraio teve início quando se aliou a um grupo de PMs que facilitavam o transporte de drogas pelas Rodovias, como a SP-255 João Mellão (Ainda existem PMs respondendo por diversos crimes da mesma natureza – o processo está em segredo de justiça).

    Meraio e sua trupe de criminosos também davam informações privilegiadas aos criminosos e comparsas sobre onde estariam as viaturas , bem como as viaturas do TOR (tático Ostensivo Rodoviário), e assim muita droga corria solta pelas estradas de SP. O processo corre em segredo de justiça.

    Após pedir seu desligamento da PM, Ricardo Meraio se mudou para São Paulo com sua esposa também ex-policial militar) e um filho. Lá mapeou sua vida criminosa atuando como miliciano na “Feirinha da Madrugada”.

    O programa, Domingo Espetacular mostrou como agem os criminosos e comparsas de Meraio, citando o ex-PM avareense  como um dos mais violentos da organização  criminosa. O programa mostrou que o grupo criminoso extorque dinheiro dos feirantes, além de ter sequestrado um empresário e torturá-lo. Segundo edição há um comerciante desaparecido e que os casos de tortura e violência são vários.

    Por mais de 4 horas o empresário e o filho foram torturados pelos milicianos. Quando seriam levados para um local desconhecido, o pai conseguiu fugir e localizou uma viatura da Polícia Militar, porém, segundo relata na reportagem, os PMs não o atenderam, fato que causa grande estranheza (estariam também ligados ao grupo?). O empresário só conseguiu ajuda quando conseguiu localizar uma delegacia da Polícia Civil, e lá obteve toda a ajuda.

    O chefe do grupo Valdson  Almir de Souza Ferreira , conhecido como Duda está foragido.

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