
Não vale
A lama leva uma avalanche
A vida sem nenhuma chance
Não há o que lave esse desmanche
Não vale
A mancha-chaga, a terra exangue
A massa amarga, o barro-mangue
A mata farta em tanto sangue
Não vale
No tsunami-aluvião
Lá da barragem do feijão
Mãe natureza grita : não !
Não, Vale !
Por Juca Novaes