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    Operação da Polícia federal  revela esquema milionário de lavagem de dinheiro em Avaré

    4045 Jornal A Bigorna 09/10/2023 14:10:00

    *Correção - A ação foi realizada pela POlícia Civil do Distrito Federal

    A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, por meio da Coordenação de Repressão às Drogas – Cord- deflagrou a 2ª fase da Operação Padrino para o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal (15 mandados) e nas cidades de Sorocaba/SP, São Paulo/SP, Avaré/SP, Pau dos Ferros/RN, Arapiraca/AL e Salvador/BA. Também houve o bloqueio e sequestro de valores de contas bancárias pertencentes a 12 empresas e 21 pessoas físicas, todas implicadas em um esquema milionário de lavagem de dinheiro.

    Na Operação Padrino Il , as investigações foram direcionadas para a complexa teia financeira. Nesse desdobramento, os investigadores se dedicaram primordialmente a seguirem o rastro do dinheiro, mapeando minuciosamente as movimentações financeiras para decifrar sua origem e destino.

    Foi descoberto que um dos principais operadores financeiros da organização criminosa, liderada pelo indivíduo conhecido como "Inseto" ou "Padrinho", se utilizou, entre 2020 e 2023, de 12 empresas fantasmas. Essas empresas, na realidade meras fachadas, serviram como instrumentos para a lavagem de dinheiro e para a aquisição de entorpecentes nas regiões de fronteira entre o Brasil e a Bolívia.

    O esquema também cooptava cidadãos comuns, transformando-os em laranjas do esquema ilícito. Essas pessoas eram instruídas a comparecer a determinadas agências bancárias onde recebiam grandes quantias, variando entre R$ 20 mil e R$ 150 mil. Esses montantes eram posteriormente depositados (na boca do caixa) em contas das empresas de fachada.

    De 2021 a maio de 2023, essas empresas receberam aproximadamente R$ 4 milhões provenientes da organização criminosa baseada no Distrito Federal. Apurou-se também que a mesmas empresas serviam a um gigantesco esquema de âmbito nacional, pois movimentaram cerca de R$ 170 milhões entre 2020 e 2023. Esse montante tem origem nos tentáculos do crime organizado espalhados por todo o país.

    Policiais civis da Cord, durante diligências, identificaram que tais empresas foram formalmente registradas em diversas cidades, incluindo São Paulo/SP, Sorocaba/SP, Avaré/SP, Goiânia/GO, Anápolis/GO e Mossoró/RN.

    (Fonte: Assessoria de Comunicação/DGPC)

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