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    Palanque do Zé #163 – Schumacher

    834 Jornal A Bigorna 19/09/2021 09:00:00

    Já tem uns dias que a Netflix lançou em seu catálogo, o Documentário intitulado “Schumacher”.

    Considerando a atual situação de saúde do heptacampeão de F1, muita gente esperava obter maiores informações acerca do assunto, que é mantido em sigilo absoluto pela família.

    Para esses, o Documentário certamente será frustrante, pois apesar de mostrar diversas cenas raras ou privadas da vida do piloto, não tratam de seu momento atual.

    Há menções ao acidente ocorrido na França em 2013 sim, mas superficialmente, tal como esta declaração de sua esposa, Corinna Schumacher: “Eu sinto falta de Michael todos os dias. E eu não sou a única que sente falta. Os filhos, a família, seu pai, todos ao seu redor. Todos nós sentimos falta de Michael, embora ele ainda esteja aqui (...) ele não é mais o mesmo, mas está aqui e isso nos dá força para continuar (...) Nunca culpei Deus pelo que aconteceu. Só teve muito azar, todo azar que poderia ter tido”.

    Apesar disso o Documentário, que conta com quase duas horas de duração, é excelente para mostrar aos mais jovens, que o Piloto fez toda a diferença na história da Ferrari e, por consequência, da categoria máxima do automobilismo mundial.

    A opção por mostrar a história de Schumacher em ordem cronológica só faz crescer a ansiedade daqueles que, como eu, o viram brilhar nas pistas. Vemos como começou no Kart, passando por equipes ruins até atingir o ápice, que o colocou no topo do Esporte.

    Entretanto, apesar de ser um Documentário que obviamente visa enaltecer a vida do Alemão, não deixa de tocar em pontos sensíveis de sua carreira, e para isso são entrevistados seus rivais mais notórios, como  o britânico Damon Hill e o finlandês Mika Häkkinen.

    Em certo trecho, é mostrado como se desenvolveu sua relação de tensão com Ayrton Senna, que nunca se deu exatamente bem com Schumacher.

    Outros nomes conhecidos do mundo do automobilismo e que deram entrevistas para o Documentário são Jean Todt, Flavio Briatore, Bernie Ecclestone e Ross Brawn, além de seu filho e atual piloto da equipe Haas de F1, Mick Schumacher, é claro.

    Um fato que me causou estranheza foi que os companheiros de equipe de Schumacher, Rubens Barrichello e Felipe Massa, foram completamente ignorados. Rubinho ainda aparece em segundo plano numa das inúmeras imagens de pódio, mas sem qualquer tipo de citação. Massa, nem isso.

    De todo modo, se você não acompanhou a atuação dessa Lenda e se interessa pelo assunto, ou se viu e gostaria de relembrar, o Documentário é um prato cheio.

    Caso tenha uma conta Netflix, basta clicar no link abaixo para ser redirecionado e assistir:

    https://www.netflix.com/br/title/81399204?s=a&trkid=13747225&t=cp&vlang=pt&clip=81500576

     

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