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    Quantas pessoas no mundo têm redes sociais?

    324 Jornal A Bigorna 04/02/2024 19:40:00

    Por serem uma parte tão intrínseca do dia-a-dia das pessoas é quase impossível pensar que alguém não tenha, pelo menos, uma rede social. E isso é uma coisa vista no mundo todo. Tanto que, de acordo com a pesquisa da Kepios, mais da metade da população mundial faz uso diário das redes sociais.

    Segundo a pesquisa, em 2023 tiveram 5,04 bilhões de pessoas ativas nas redes sociais. Isso quer dizer que 62,3% da população do mundo acessa de forma regular as plataformas. Quem lidera as redes é o Facebook, tendo surpreendentes três bilhões de usuários.

    Em segundo lugar está o Instagram, com dois bilhões de usuários. E ele está tecnicamente empatado com o WhatsApp. Ou seja, pela pesquisa é possível ver o domínio da Meta quando o assunto são redes sociais.

    Contudo, alguns analistas pontuam que o YouTube pode ter o maior número de usuários ativos, mas o Google não divulga os números oficiais a respeito de quantos usuários a plataforma tem.

    Ainda de acordo com a pesquisa, o maior número de usuários de redes sociais proporcional à população é dos Emirados Árabes Unidos. Depois dele estão Bahrein e Kuwait. Enquanto isso, a pesquisa não viu nenhuma pessoa da Coreia do Norte com presença online por conta das restrições e bloqueios do país.

    Outra coisa que a pesquisa mostrou foi que houve um crescimento de 5,6% no uso das redes sociais na população mundial em comparação com janeiro de 2023. No entanto, o tempo de uso caiu para aproximadamente 2h23 por dia.

    O Brasil é o segundo colocado no número de contas por pessoa, tendo uma média de oito perfis usados de forma regular nas redes sociais ou por mensagens. O primeiro lugar é dos  Emirados Árabes Unidos, com média de 8,3 empatando com as Filipinas.

    A respeito do que as pessoas preferem fazer na internet, 94,7% dizem se conectar para conversar, e 94,3% dizem que preferem as redes sociais. Em terceiro lugar estão as ferramentas de busca e portais, com 80,7%; depois vem e-commerce, com 74,3%; e mapas ou localização, 54,4%.

    A pesquisa também mostrou que as redes sociais são a preferência dos jovens entre 16 e 24 anos. Ao todo, 53,5% de todos usuários são homens e 46,5% mulheres. Outro ponto mostrado é que existe uma projeção de que o número de pessoas que usam as redes sociais aumente ainda mais no futuro porque 94,2% da população do mundo usa a internet de forma regular.

    Como visto, o Facebook que, ainda hoje, é uma das redes sociais mais usadas e influentes no mundo todo. E por que será que o ele não teve o mesmo destino que o Orkut?

    De acordo com o Google, o Orkut acabou por conta de uma mudança de estratégia da empresa. Eles disseram que o foco era em outras plataformas, como por exemplo, o YouTube, Blogger e Google+.

    No entanto, o fim inevitável do Orkut em 2014 foi por conta de vários fatores, como por exemplo, a falta de inovação e atualização da rede social, visto que ela ficou quase a mesma desde que foi criada.

    Lançado em 2004 pelo engenheiro turco Orkut Büyükkökten, o Orkut foi uma das primeiras redes sociais do seu tipo a ter uma popularidade muito grande, principalmente na Índia e no Brasil. Para se ter uma noção, em seu auge de popularidade, a plataforma tinha 300 milhões de usuários no mundo todo.

    Contudo, com o passar do tempo, as insatisfações dos usuários com a plataforma abriu um espaço para que outras redes sociais conquistassem um lugar de destaque.

    Por volta de 2008, o Facebook estava crescendo de forma rápida. Tanto é que, em 2009, ele foi a rede social com mais usuários no mundo, tendo mais de 130 milhões de contas ativas.

    Ele também foi lançado em 2004 por Mark Zuckerberg e inicialmente era uma rede social para estudantes da Universidade Harvard. Desde essa época, a inovação da plataforma e seu design amigável conquistaram milhares de pessoas.

    A interface da plataforma era mais moderna e ela tinha recursos novos, como o feed de notícias que fazia com que o usuário visse as atualizações dos seus amigos de forma cronológica.

    Além disso, poder compartilhar fotos, vídeos e interagir com páginas de celebridades e empresas fez com que a rede social se expandisse muito.

    Mesmo já existindo há muito tempo, o Facebook, ao contrário de outras redes sociais, vem resistindo e mudando com o tempo. E uma das razões pelas quais ele ainda é relevante é porque a plataforma se reinventa.

    Além da empresa ter comprado outras redes, como o Instagram e WhatsApp, ele coloca novas funções para seus usuários sempre. Ele também é uma ferramenta importante para marcas, empresas e influenciadores, pois lhes dá uma oportunidade de marketing global.

    Mas claro que nem tudo são flores. Nos últimos anos, a rede social se envolveu em questões sociais e políticas de forma negativa. E por conta de preocupações com a segurança dos dados e da privacidade, o Facebook foi colocado no centro de discussões das câmaras legislativas. Tudo isso fez com que propostas de regulamentação para a rede social fossem criadas tanto por parte do governo como da sociedade civil.

    Mesmo assim, a plataforma se mantém como uma das redes sociais mais influentes do mundo. Então, a dúvida maior não é quando ele irá acabar, mas sim como uma rede social pode prosperar sem criar nenhum dano ou impacto prejudicial. (Fonte: Olhar digital, Tecmundo)

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