Um “quase balanço”

Por Assis Chateaubriand – Em um dos seus maiores clássicos, - 'Assim Falou Zaratustra’ - Friedrich  Nietzsche expõe que ‘quem luta com monstros  deve velar para que, ao fazê-lo, não se transforme num deles’.

As eleições nacionais expuseram um cenário de um povo revoltado com desmandos, corrupção, falta de dignidade, dentre outras. Torço para que o presidente eleito consiga fazer o melhor, porque ‘nos calabouços da política’, o cenário é outro e, longe do que a população pode saber.

Aqui pelas bandas de nossa cidade, as coisas como diz o ditado popular ‘vão bem obrigado’. Com centenas de reclamações de avareenses, um governo desestabilizado e, sem qualquer tipo de que ao menos possamos ter expectativas de melhoras, Avaré vai como o rio quer; corre sem direção, na figura de um governo perdido em suas próprias trapalhadas.

Para uma cidade que carece tanto de tanta coisa, o objetivo principal do prefeito é fazer a tal Emapa, pouco se importando com carências da população que são ululantes.

Por demais, o senhor prefeito mostra que não tem assessores à altura para melhorar o desempenho de um senhor jovem prefeito que se arrisca num papel de tão alto grau de responsabilidade.

Já se passaram quase 2 anos de governo, e o senhor prefeito só não faz; de resto até mensagem para transferir funcionário ele é capaz de fazer. Deve estar muito preocupado com os problemas da cidade, principalmente ao fazer um papel de pseudoditador, àquele que não aceita ser criticado.

Uma pena. De resto o prefeito vai levando ‘nas cochas’ já que faz muita propaganda em Semanário Oficial, mas não faz um governo transparente, pelo contrário, acredita que toda a posse de permanecer no Palácio do Poder jamais terminará.

Fez tantas promessas, mas não cumpriu, além de deixar até os servidores municipais tratados como abjetos. Há dois anos não paga em dia, mentiu falando que priorizaria o funcionalismo público, e ainda nem reajuste salarial tem condições de fazer, devido à péssima administração que vem realizando dia após dia. Não tem plano de administrativo para o setor social, com os andarilhos estando em todos os cantos da cidade; despreza as audiências públicas, porque, não sei, mas dá a impressão de que não está preocupado com nada.

As enchentes vão continuar, já que o prefeito sequer compareceu a Audiência Pública que discutiria soluções para o problema, mais uma vez tratando os demais com exacerbada falta de respeito, ou melhor, como está no poder que lhe convém, trata os outros com irrelevância total, exemplo de péssimo político.

Enfim, como escreveu Clarice Lispector: “Tudo acaba, mas o que te escrevo continua. O melhor está nas entrelinhas.”.

Chatô é escritor