Começam a aparecer registros de queda nas vendas de bebidas alcoólicas, uma consequência esperada desde as primeiras notícias da intoxicação por metanol.
Fabricantes e varejistas têm tratado o tema com cautela, evitando comentar a possibilidade de estrago nos negócios, mas algumas variações negativas já têm sido percebidas por empresas de pesquisa de mercado, especializadas em monitorar o desempenho das vendas em estabelecimentos comerciais.
Na semana passada, começou um movimento de queda nas vendas de bebidas alcoólicas, segundo a Varejo 360, que acompanha tendências de consumidores nos pontos de venda.
A semana passada foi a 39ª do ano, as vendas tiveram recuo de mais de 35% em relação à quinta-feira dessa mesma semana em 2024, com novas quedas em torno de 25% na sexta-feira (26) e também no sábado (27), na mesma base de comparação.
A análise, feita com base em notas fiscais registradas por 33,7 mil consumidores no estado de São Paulo, abrange desde pequenas adegas e lojas de conveniência até supermercados e grandes varejistas de autosserviço. O levantamento não inclui bares e restaurantes.
Na vodca, que sofreu o maior impacto, as piores quedas nas vendas se concentraram na sexta-feira e no sábado com recuos de 45% e de 43% respectivamente.
As notícias sobre o assunto na mídia e nas redes sociais começaram a circular com mais intensidade na semana passada, quando o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos), revelou a existência de uma série de casos de intoxicação por metanol no estado de São Paulo.













