Polícia Civil captura condenado por estupro de vulnerável internado no Pronto Socorro 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), realizou, na manhã desta quinta-feira, dia 17/7/25, em Avaré, a captura de um homem condenado a 20 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão ocorreu no interior do Pronto Socorro Municipal, onde o sentenciado encontrava-se internado sob cuidados médicos.

O mandado de prisão definitiva, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Avaré, teve como base decisão transitada em julgado, que reconheceu a prática de atos libidinosos contra uma criança. O crime foi apurado por meio de inquérito policial instaurado pela DDM, após denúncias de familiares e manifestação do Conselho Tutelar.

As investigações apontaram que os abusos teriam sido praticados de forma contínua, por um período de aproximadamente dois anos, no interior da residência do autor, situada no bairro Jardim Paraíso. Os atos, segundo os relatos, ocorreram no contexto familiar, configurando-se como crime de estupro de vulnerável, tipificado no artigo 217-A do Código Penal.

A vítima, neta do condenado, inicialmente demonstrou resistência em relatar os fatos, mas, encorajada por colegas e por funcionários da escola que frequentava, decidiu compartilhar sua história com o Conselho Tutelar, que imediatamente acionou a Polícia Civil. A partir daí, a autoridade policial responsável instaurou o inquérito e colheu diversos depoimentos, inclusive da genitora da menor e de outras testemunhas, bem como procedeu à escuta especializada da vítima.

Com a conclusão do inquérito, o Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça, e o réu, após tramitação regular do processo criminal, foi condenado em sentença definitiva à pena de 20 anos de reclusão em regime fechado. Desde então, era considerado procurado pela Justiça, até ser localizado e identificado pelos policiais civis, já hospitalizado.

A captura foi formalizada por policiais da DDM, que se dirigiram ao Pronto Socorro da cidade após tomarem ciência de que o condenado estava internado. A custódia inicial foi realizada pelos policiais civis, que permaneceram de prontidão no local para garantir o cumprimento da ordem judicial.

Posteriormente, a escolta foi transferida à Polícia Militar, que assumiu a vigilância do preso até que ele receba alta médica. Assim que houver liberação hospitalar, ele será encaminhado ao sistema penitenciário, onde deverá iniciar o cumprimento de sua pena em estabelecimento prisional apropriado.