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    80% dos pais em SP pretendem vacinar filhos contra a Covid, mostra pesquisa do governo

    1618 Jornal A Bigorna 10/01/2022 21:00:00

    Oito em cada dez pais ou responsáveis por crianças entre 5 e 11 anos no estado de São Paulo pretendem vacinar os filhos contra a Covid-19, segundo uma pesquisa da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), ligada ao governo estadual.

    A taxa dos que dizem que levarão os menores para serem imunizados é de 84%, ante 16% que responderam não querer a vacina. O percentual dos favoráveis é levemente superior entre moradores da região metropolitana (87%) do que entre os do interior (81%).

    Feito na quinta-feira passada (6), o levantamento envolveu 1.127 entrevistas por telefone com pais e mães de todas as regiões do estado. Os resultados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (10) durante a reunião do secretariado com o governador João Doria (PSDB).

    Os dados mostrados no encontro pelo diretor-executivo da Seade, Bruno Caetano, indicam que a intenção de vacinar as crianças está diretamente relacionada à percepção sobre a importância da vacina.

    Segundo a pesquisa, 82% dos responsáveis por crianças de 5 a 11 anos acham muito importante que os pequenos sejam vacinados contra o coronavírus. Dentro desse grupo, 99% falaram à Seade que darão a proteção aos filhos.

    O percentual de responsáveis que querem ter suas crianças imunizadas também é ainda maior entre aqueles adultos com esquema vacinal completo contra a Covid: 91% dos que já tomaram a dose de reforço afirmaram que levarão os menores aos postos de vacinação.

    A pesquisa apontou ainda que a intenção de vacinar os filhos é mais preponderante entre as mulheres (89%) do que entre os homens (76%).

    A adesão também é superior entre pais e mães com filhos matriculados na rede pública de ensino. O apoio à medida atinge 91% nessa fatia, mas fica em 78% entre os responsáveis por crianças matriculadas em escolas e creches particulares.

    Já fatores como escolaridade maior e renda familiar mais alta interferem negativamente na vontade de imunizar os filhos.

    A parcela dos que consideram muito importante vaciná-los é, respectivamente, de 74% e de 71% entre aqueles com ensino superior e rendimento superior a três salários-mínimos. Entre os entrevistados classificados como sem instrução e que ganham até um salário, o percentual é de 90% em ambos os casos.(Da Folha de SP)

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