
O pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin fez uma postagem em suas redes sociais em que diz que seu partido, o PSDB "respeita decisão judicial" e não irá "acampar na frente de penitenciária". O comentário, que trata do mandado expedido contra o ex-governador de Minas e correligionário Eduardo Azeredo (PSDB), faz uma comparação indireta à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na última terça-feira Azeredo teve negados seus embargos declaratórios por unanimidade da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Ele também teve seu pedido pela espera de um acórdão para a emissão de sua prisão negado no mesmo dia, dessa vez por quatro votos a um. Atualmente ele é considerado como foragido pela Polícia Civil.
Lula foi preso no dia 7 de abril após ser condenado em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Condenado a 12 anos e um mês de prisão, o petista cumpre pena por conta do caso do Tríplex no Guarujá, que teria sido propina da empreiteira OAS.
Antes de se entregar à polícia, Lula ficou por dois dias dentro do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, local onde começou sua carreira política. Lá, foi cercado por milhares de manifestantes que tentaram impedir sua prisão. Atualmente, o PT e movimentos sindicais mantêm um acampamento na cidade de Curitiba, onde o ex-presidente cumpre sua pena. O partido também mudou sua sede para a capital paranaense.
Alckmin também foi questionado sobre a participação do seu cunhado, Adhemar Ribeiro, em suas campanhas. Ribeiro foi acusado de intermediar R$ 5 milhões em caixa dois na campanha de 2010, segundo delatores da CCR.
Geraldo respondeu que (Ribeiro) é casado com uma banqueira, o sogro dele era banqueiro, dono de financeira. Ele é simpatizante do PSDB. Nada mais do que isso.