• Alckmin sai para tentar Presidência; França é o novo governador de SP

    906 Jornal A Bigorna 07/04/2018 02:42:00

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o cargo na tarde desta sexta-feira (6) para concorrer à Presidência da República na eleição de outubro. Com isso, o ficará nas mãos de seu vice, Márcio França (PSB), que se tornará o primeiro não-tucano a comandar São Paulo desde 2007, quando Cláudio Lembo (DEM) assumiu o cargo em março de 2006, quando o mesmo Alckmin se desincompatibilizou para tentar ser presidente – foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Os tucanos comandam São Paulo desde 1994, quando Mário Covas venceu a eleição para governador. Depois, o PSDB emplacou Alckmin (duas vezes), José Serra, Alberto Goldman e Alckmin de novo.

    Por ironia, Márcio França, o sucessor de Alckmin, será candidato ao governo de São Paulo e deverá ser o principal adversário do representante do PSDB, João Doria, — afilhado político do tucano, que também deixou o cargo nesta sexta-feira para disputar a eleição — já que conta com o apoio de treze partidos:  PSB, PR, PPS, PV, PHS, PSC, Pros, Avante, Solidariedade, Podemos, PPL, PRP e PMB, e negocia ainda com o DEM e o PP.

    Em sua cerimônia de posse, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o novo governador afirmou que “São Paulo tem uma longa trajetória para proporcionar ao país saídas importantes” e que do estado saem intermediações que podem “gerar estabilidade no Brasil”.

    Alckmin deixa o cargo para atender ao que prevê a lei, que exige a desincompatibilização de quem vai tentar se eleger para um posto diferente do que ocupa. Márcio França poderá ficar como governador durante a eleição porque ele vai tentar a mesma função na qual está atualmente.

    A vitória de um candidato ao Palácio dos Bandeirantes que não fizesse parte do ninho tucano significaria o fim do reinado do PSDB no estado. Entre idas e vindas, Alckmin, que era vice de Covas e assumiu após a sua morte, ocupou o cargo por pouco mais de doze anos.

    No começo do ano passado, o então governador emplacou o slogan “Pronto para o Brasil”. Visando sua candidatura, inaugurou, também, um discurso menos regionalista, a fim de fortalecer seu nome em outras partes do país.(DaVeja)

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