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    Após ser deixada para eutanásia, cadelinha 'PCD' é adotada por veterinária 

    1245 Jornal A Bigorna 12/10/2023 09:10:00

    Kira, que hoje tem seis anos, quase foi sacrificada, mas acabou sendo salva pela veterinária Natalia Caroline Nalesso Castro, atual tutora dela, em Sorocaba (SP).

    Quem vê Kira por aí correndo, se divertindo e interagindo com humanos ou amigos pets não imagina tudo o que ela já passou. A cadelinha de Sorocaba (SP), que hoje tem seis anos, quase foi sacrificada, mas a veterinária Natalia Caroline Nalesso Castro, atual tutora dela, nunca permitiu que isso acontecesse: o amor venceu a eutanásia.

    "Eu não compartilho muito essa parte, mas, quando eu adotei, era porque ela já começou com alguns problemas para andar, e era uma família que não tinha condições de cuidar. Eles iam fazer eutanásia. Então, acabei adotando ela. Mas, desde então, ela melhorou, voltou a andar com uma certa dificuldade, mas acabou melhorando", diz Natalia.

    Entretanto, Kira ficou um ano e meio bem, até que teve um novo episódio de hérnia de disco. "Ela começou a trançar as perninhas, ter dor. Era um final de semana, e, na época, a gente não tinha tomografia aqui em Sorocaba. Era só ressonância em São Paulo. Ela foi para a ressonância e detectou que era hérnia de disco. No mesmo dia, ela já foi para cirurgia", conta.

    Só que foi uma hérnia muito grave. Então, a medula de Kira ficou degenerada. "Foi feita a cirurgia para aliviar a dor, mas a gente já sabia que ela não ia voltar a andar, porque ela começou a ter uma degeneração na medula, que a gente chama de mielomalácia. E, nesses casos, quase 100% dos animais morrem. A gente tentou uma técnica, um estudo que tinha saído, e deu certo", lembra.

    Pouco tempo depois, a cadelinha precisou ser internada novamente. "Um mês depois, ela já estava recuperada, não andava com as patinhas de trás, mas andava com as patinhas de frente. Estava na fisioterapia, mas começou a ter uma dor muito forte no pescoço, e aí novamente ela teve uma outra hérnia de disco, só que na região cervical. Ela precisou também, de novo, ir para São Paulo fazer a ressonância. Ela não parou de andar, mas tinha uma dor muito intensa que não respondeu ao tratamento, e precisou passar por cirurgia de novo."

    Atualmente, Kira está bem, mas não consegue controlar o xixi, nem o cocô. "A gente que precisa esvaziar. Depois dessa cirurgia, ela ficou bem, e desde então não teve mais nada de coluna, mas segue na rotina", comenta a veterinária.

    Kira faz fisioterapia toda semana e até frequenta creche. "A gente tem, sim, que adaptar a nossa rotina, porque eu e meu marido, a gente precisa se dividir, porque a cada quatro, cinco horas, a gente precisa apertar a bexiga dela, para ela fazer o xixi. Tem que ter cuidado, porque ela arrasta as patinhas. Então, para se machucar é fácil. A gente tem o saco de arrasto, tem a cadeirinha de rodas", detalha.

    Mas não é só o casal que ajuda na qualidade de vida da Kira. "A gente consegue passear bastante com ela e acaba viajando com ela também, porque é difícil deixar ela em hotel. Ela precisa de cuidados específicos. Mas a gente tem uma rede de apoio muito boa. Minha família também dá bastante suporte", garante.(Do G-1)

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