Aprenda a falar menos e dizer mais

Você acredita que só podemos comunicar usando palavras? Você acha que o silêncio é algo a ser evitado? Quando você está a sós com alguém, de repente surge aquele momento em que nenhum de vocês tem algo a dizer, esse silêncio faz você se sentir desconfortável?

“O silêncio é o sono que nutre a sabedoria.” - Francis Bacon

Ficar quieto, respirar e expirar, sem a necessidade de nos forçar a dizer alguma palavra, possibilita ouvir nossa voz interna, nosso coração e intuição. É quando podemos experimentar nossa própria divindade, nossa própria beleza e perfeição.

Viver sozinho me ensinou muito a respeito do silêncio. Eu aprendi a ficar mais quieto, abraçar o silêncio, e por consequência aprendi a pensar melhor. O silêncio é o meu maior professor, sussurrando coisas no meu ouvido e me ajudando, a saber, coisas que não poderei descobrir de qualquer outro lado.

 “Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo”. Oscar Wilde

O silêncio é um presente precioso. Nesse espaço entre nossas palavras, é onde nos encontramos. Quando a mente está quieta, quando não há pensamentos nem palavras a serem ditas, podemos ouvir nosso próprio coração nos falando. Podemos ouvir nossa própria intuição.

A razão pela qual tantos de nós estamos sob tanto estresse é que ainda não aprendemos a calmar nossas mentes e experimentar os benefícios do silêncio. Ainda não aprendemos a apreciar e ver o valor e a sabedoria que vem de ser silencioso.

Para quê ficar falando o tempo todo? Não seria mais sutil falar somente o necessário? Quem foi que disse que não é bom ter momentos em que você simplesmente não tem nada a dizer?

É preciso aprender a falar menos e dizer mais. Quando você usa suas palavras, use-as porque iluminará o dia de alguém e porque ensinará às pessoas algo valioso. Não use apenas palavras para o bem de usá-las. Use porque você tem algo a dizer.

É difícil viver com as pessoas porque calar é muito difícil – Nietzsche

Texto de O Martelo de Nietzsche