
A prefeitura de Avaré contratou uma empresa de segurança para cuidar das filas em bancos e lotéricas – um problema que deveria ser responsabilidade das agências bancárias e não do poder público, segundo o próprio decreto municipal sobre o assunto. Além disso, Avaré teria (em tese) uma Guarda Municipal que poderia ser usada para o trabalho.
De fato, as filas estão ordenadas e inclusive a prefeitura bloqueou o acesso à rua Maranhão, entre Rio Grande do Sul e Pernambuco, colocando tendas e cadeiras para o público que precisa retirar o auxílio emergencial.
Entretanto foi publicada a alteração da ordem cronológica de pagamentos para a empresa contratada “por se tratar de serviço de 95 seguranças nos bancos e lotéricas Federais”, diz a publicação sobre a quebra de ordem cronológica.
São R$ 28.690,00 pagos a G3 Segurança Privada Eireli. O que causa estranheza é que esse valor se refere a apenas um período de 16 a 24 de abril e, também o fato de que o pagamento está sendo feito através da secretaria de Cultura, que nada tem a ver com a contratação.
O jornal In Foco já havia pedido à secretaria de Comunicação, cópia do contrato feito com a empresa.
A solicitação foi feita dia 27 de abril e apenas (07) hoje, a resposta foi de que “cópia de documentos devem ser solicitadas com base na Lei de Acesso à Informação no Protocolo do Centro Administrativo Municipal”.
A jornalista Cida Koch solicitou informações sobre o motivo deste pagamento ser efetuado através da secretaria de Cultura, e também sobre a atuação da Guarda Municipal.