• Avareense lança romance sobre universidade na era medieval

    1715 Jornal A Bigorna 09/12/2014 14:49:56

    Aguillar vai autografar “A Gárgula de Paris” no Espaço Sophia

     

     

     

    O livro “A Gárgula de Paris” será lançado em Avaré neste sábado, 13 de dezembro, a partir das 17 horas, no Espaço Sophia, que fica na Avenida Gilberto Filgueiras, 419. Esse romance é o primeiro escrito pelo avareense Fernando Herren Aguillar, doutor em Direito Econômico pela USP e diretor da Faculdade de Direito da Universidade São Judas Tadeu. Nessa obra o autor emprega elementos históricos e sociais da época para fazer a sua primeira incursão no mundo dos romances com “A Gárgula de Paris”.

    O romance transcorre no século XIII, época dos trovadores, da alquimia e do surgimento das universidades. Nesse ambiente o escritor avareense narra uma estória que trata das relações de poder entre professores e alunos.

    PASSADO E PRESENTE - Expondo a vida quotidiana dos estudantes e professores medievais, frequentemente envolvidos em facções políticas e badernas nos cabarés de Paris, o romance de Aguillar evoca uma alegoria da luta pelo poder na própria universidade contemporânea.

    “Escolhi a Idade Média porque foi um período muito rico na demonstração dos jogos de poder. As lutas políticas eram mais explícitas nas relações feudais”, conta o autor. “Fiz extensas e minuciosas pesquisas históricas para ambientar o livro, com o fim de envolver personagens e situações reais na estória, como o Rei Luís IX (futuro São Luís), Tomás de Aquino (na época, simples estudante em Paris), os Papas Inocêncio IV e Alexandre IV, assim como a guerra entre clérigos seculares e mendicantes dentro da Universidade de Paris”.

    Aguillar, de 50 anos, filho da professora Marisa Herren e do advogado João Fernandes Aguillar, já escreveu outros livros, mas todos na área jurídica e didática. A ideia de escrever um romance foi inédita. “Foi uma das experiências mais prazerosas que já tive. Não sabia se era capaz de escrever um romance, mas fui tomado pela empolgação e descobri coisas maravilhosas no processo”, explica.

    Tendo gosto pela pesquisa, Aguillar diz que se envolveu profundamente no processo de ambientação e elaboração do romance, que levou um ano e um mês para ser concluído. “Pesquisei o vestuário, as obras de arte da época, as iluminuras dos livros, a Inquisição, a arquitetura de Notre Dame, como livros eram feitos, como doenças eram tratadas, o misticismo predominante em confronto com o avanço científico da época. Isso tudo me animou a pesquisar para o próximo livro”, conclui.

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