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    Cidades do Brasil enfrentam falta de medicamentos pela ausência de matéria prima

    1279 Jornal A Bigorna 09/07/2022 18:00:00

    O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do País. O desabastecimento se dá pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.

    O atual cenário se torna preocupação do Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), que listou mais de 40 substâncias escassas nas prateleiras. A maioria é de medicamentos considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.

    No fim de maio deste ano, uma pesquisa feita pelo Sindhosp, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, apontou que 55% dos hospitais brasileiros estão tendo problemas com o recebimento de medicamentos, um cenário também agravado pelo aumento dos preços. Só em São Paulo, são cerca de 40 substâncias que não estão disponíveis nas unidades de saúde, entre elas, medicamentos considerados simples e de grande importância para o funcionamento do serviço público. Os fabricantes se defendem dizendo que faltam insumos para a produção.

    “O Brasil é muito dependente de matérias-primas de países como Índia e China, que são os maiores produtores do mundo. A desorganização do sistema de produção da indústria farmacêutica se soma com a atual recessão por conta da covid-19 e, quando não falta matéria-prima, faltam frascos, vidros, blister, conta-gotas. É uma fase que nos preocupa muito. Há uma dificuldade enorme de fazer aquisições”, explicou um dos gestores da Cosems em SP.(Fonte:Cosems/Hospitais do Brasil)

     

     

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