
Aconteceu, na manhã da última quinta-feira, 30, a última oitiva ligada à CPI da Dívida Ativa. A reunião serviu para que os integrantes da comissão informassem, oficialmente, as justificativas dadas pelo prefeito Joselyr Benedito Costa Silvestre para seu não-comparecimento, uma vez que o mesmo havia sido convidado, pelo grupo, a dar suas impressões quanto aos fatos levantados. A CPI da Dívida Ativa apurou casos de prescrição e decadência tributária, na Prefeitura de Avaré, durante os anos de 2017 e 2018.
O requerimento da Prefeitura dando os motivos para a ausência na audiência foi protocolado no final da tarde da última quarta-feira. Nele, a assessoria de Jô Silvestre afirma não ter responsabilidade por quantias integradas à Divida Ativa do Município anteriores à sua gestão; também é apontado que a Procuradoria do Município seria o órgão legalmente instituído e, devido a isso, ele, enquanto prefeito, não teria informações relevantes sobre o assunto.
“Faltou um pouco de vontade, por parte do Executivo, em se aprofundar quanto ao que está acontecendo”, destacou o presidente da CPI, Flávio Zandoná; os demais membros – Marialva Biazon e Ernesto Ferreira de Albuquerque – também teceram comentários quanto à ausência do chefe do Executivo.
A partir de agora, a CPI da Dívida Ativa começa o ciclo interno de reuniões para elaboração do relatório final, que deverá ser apresentado e votado antes de 18 de fevereiro, prazo final da investigação.