• Derrotado como administrador, Silvestre tenta “fazer de conta” que foi um grande prefeito

    2936 Jornal A Bigorna 14/08/2020 12:50:00

    A derrota do projeto eleitoral de Jô Silvestre é um fato que se pode aplaudir ou lamentar, mas é incontestável.

    Definido em linhas gerais como um governo de “Reconstrução” não foi um conjunto de intenções aplaudidas por apenas uma parte da sociedade, e, sim, mostra-nos que a minoria quer e consegue governar uma maioria.

    O primeiro é o fato de que não havia uma estratégia explícita em seu plano de governo, chamando a atenção até mesmo para um dos tópicos que era a ‘despoluição do ar’, dentre outros absurdos.

    Silvestre, o filho, perdeu tempo precioso, e hoje sem conseguir ajustes começa a inaugurar microplanos, ao invés de aparelhar a cidade com serviços públicos de qualidade em seus derradeiros 4 anos. Ele é um subterfúgio de um político às avessas.

    A brutal crise de saúde pública agravou os males que já existiam na cidade de Avaré. Os usuários da saúde (os que mais precisam) alardeiam como estão abandonados pelo prefeito, o qual disse que lutaria para um sistema de saúde qualificado.

    Nada saiu no papel, até o CER (Centro Especial de Reabilitação) transformou-se num local de atendimento totalmente diferente do projeto magnífico que começou com Miguel Chibani. O prédio já estava pronto, mas, por obra do destino só foi aberto no último e desastroso ano de Jô Silvestre.

    Os inúmeros vídeos do último comício eleitoral de Silvestre exaltam que os funcionários públicos municipais teriam seu ‘valor’ e suas garantias em seu governo. Foi um desastre. Sem reajustes condizentes com a situação, e inadvertidamente ‘jogados de lado’, hoje, os servidores são meros números numa administração fraca e incompetente, circundada por uma meia-dúzia de ‘meros bibelôs que o rodeiam’ - nada mais.

    Para todos os efeitos o prefeito é hoje um personagem político diminuído em seus poderes e com escassa capacidade de liderança, obcecado com a situação pessoal de se manter no cargo a qualquer custo.

    A premente reconstrução ficou na pintura de postes, gastos absurdos com banheiros químicos, e esbarrou na incapacidade política de se proceder à eliminação de distorções e dar melhores serviços à população avareense.

    Um desastre!

    Por André Guazzelli

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