• Diretoria da Menegazzo relata dificuldade de diálogo com a Prefeitura

    2250 Jornal A Bigorna 23/04/2018 14:37:00

    Denunciada na Câmara pelo presidente Toninho da Lorsa, a possibilidade de a empresa Menegazzo se mudar para Arandu se tornou o principal assunto da semana. Para saber mais sobre a questão, o jornal A Comarca entrou em contato com a Diretoria da empresa, que fez esclarecimentos sobre diversos pontos da questão.

    Para expandir sua operação, a Menegazzo conseguiu em fevereiro de 2016, junto ao ex-prefeito Poio Novaes, uma Permissão de Uso a título precário do terreno da antiga indústria Fiorella.

    O termo é uma espécie de autorização provisória, mas havia alguns detalhes que “travaram” os investimentos da Menegazzo no local, como o fato de a área ser alvo de ação judicial, o que impediu os avanços do projeto da empresa.

    De acordo com um dos diretores, “havia intenção de investir no local, e foi procurado diálogo por parte da Prefeitura para tentar sanar os problemas legais da área, mas não houve êxito”. Ainda segundo esse diretor, “não há, atualmente, estabilidade jurídica para que seja investido naquela área. Precisávamos da um posicionamento da Prefeitura, mas infelizmente houve esse pedido de retomada de área, revogando a nossa permissão de uso, que já era um documento a título precário”.

    O documento, segundo eles, foi recebido “com surpresa”, tendo sido protocolado no final de março. “Imediatamente fomos conversar com a secretária de Indústria e Comércio, Sandra (Theodoro), que não reconheceu o documento. Ela disse pra nós que aquilo (a revogação) não saiu da Secretaria dela, que aquilo era do gabinete do prefeito”, disseram. “Mesmo assim tentamos marcar reuniões com o prefeito sem nenhuma resposta. Foram várias vezes, mas não nos atendiam. Até que encontramos, por acaso, o advogado Marcelo Aith durante uma reunião no bairro Green Village. Ali pedimos a ele ajuda para falarmos com o prefeito, pois não conseguíamos marcar via gabinete”.

    A Diretoria afirma ainda que, além do prefeito Jô Silvestre, participaram da reunião Marcelo Aith e o advogado Cristiano Ferreira (ambos não estão mais na Prefeitura). “Começamos a falar sobre o nosso caso, explicar que não há segurança jurídica para investir na área, e que precisávamos rever a permissão de uso para podermos prosseguir com os nossos projetos ... e o prefeito acabou deixando a sala. Não teve mais como seguir adiante na reunião...”.

    A partir desse momento, os diretores iniciaram negociações com Arandu. “O prefeito Castelo (Luiz Carlos da Costa) se mostrou muito aberto a conversar conosco, e atender às nossas necessidades. Além disso, ofereceu todo apoio, além de segurança jurídica para podermos investir”, garantem.

    Ainda de acordo com a Diretoria, o presidente da Câmara ficou sabendo do caso por terceiros, e procurou intervir para tentar manter a empresa em Avaré. “Existe um esforço por parte do Toninho da Lorsa para garantir a permanência da Menegazzo em Avaré. Somos gratos a essa disposição da parte dele em nos ajudar. Estamos à disposição, mas sem termos condições de segurança jurídica para investir e nem espaço para diálogo, fica difícil”.

     

     

     

     

     

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