Empresa não repassa pagamento à médicos e cria ‘caos no atendimento do Pronto-Socorro de Avaré’

A empresa Infomed Gestão de Saúde e Serviços Médicos Eirelli deixou à população de Avaré revoltada, no dia de hoje, 07, devido a má-gestão que vem trabalhando no Pronto-Socorro de Avaré, depois de vencer licitação para administrar os serviços de atendimentos aos pacientes no Pronto-Socorro de Avaré.

A empresa, nesta manhã deixou vários pacientes que necessitavam de atendimento médico, bem como de atendimento de urgência e emergência sem o devido apoio médico.

A Reportagem do Jornal A Bigorna esteve na manhã de hoje, 07, no Pronto-Socorro, onde averiguou que viaturas da Polícia Militar estavam no local para atendimento de ocorrência onde uma médica se negava atender as emergências no P.S.

Após o contato policial à médica plantonista de que  seria autuada em flagrante por ‘ omissão de socorro’ aos pacientes que estavam chegando por ambulâncias e pelo SAMU, resolveu atender, caso contrário seria presa em flagrante.

Quanto aos atendimentos médicos, a secretaria de Saúde fez um boletim de ocorrência relatando que o pagamento foi realizado à empresa contratada, entretanto, ela não cumpriu o estabelecido em contrato, deixando de zelar por vidas, e deixando a população avareense sem atendimento.

Após realizado boletim de ocorrência, a empresa teria feito contato com os  médicos que estavam presentes para realizar seus trabalhos.

A assessoria de Jô Silvestre informou que processará a empresa criminalmente e que já está  licitando emergencialmente uma nova empresa para atendimento no Pronto-Socorro.

O Jornal A Bigorna  apurou que um empresário do ramo de empresas que realizou licitações como O.S (Organização Social de Saúde), na época do ex-prefeito Rogélio Barchetti, está preso por crime de licitação e fraudes no Rio Grande do Sul relativas a atendimento médico em Unidades de Saúde. Tal empresa já serviu o Pronto-Socorro na gestão Barcheti em Avaré.

A normalidade, segundo a assessoria da prefeitura ocorrerá em breve. Os pacientes estão indignados com o atendimento prestado há meses.

Segundo apurado a prefeitura diz que realizou o pagamento à empresa, porém, os médicos não receberam seus salários, o que teria, em tese, ocorrido proporções negativas e a falta de atendimento dos médicos.

O Jornal A Bigorna também consultou o médico Irineu Cardoso. Ele declarou que os médicos fazem um juramento de atendimento, independente de salários, e que a vida dos pacientes é mais importante no momento de atendimento. Todos precisamos trabalhar, somos profissionais de saúde, e temos que receber por nossos serviços, innegavelmente, pois somos trabalhadores como quaisquer outros. O salário se discute depois, quando uma emergência ocorre,  primeiro o paciente”.- lamentou.