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    Exército conclui inquérito sobre furto de 21 metralhadoras em quartel de Barueri

    648 Jornal A Bigorna 22/02/2024 16:20:00

    O Inquérito Policial Militar que apura o furto de 21 armas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri (SP), em setembro do ano passado, foi finalizado na última sexta-feira (16) e enviado à Justiça Militar para avaliar se há elementos suficientes para indiciar os suspeitos.

    O Comando Militar do Sudeste confirmou em nota o término dessa fase da investigação e o posterior envio ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, mas não deu mais detalhes porque o caso segue sob sigilo.

    O sumiço de 13 metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62 do Arsenal de Guerra foi notado durante uma inspeção no dia 10 de setembro. Quando a informação se tornou pública, o Exército afirmou que as armas furtadas estavam "inservíveis" e estavam no depósito de Barueri para passar por manutenção.

    Nos dias seguintes, 19 armas foram localizadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo e pelo Exército. A venda dos armamentos foi negociada com duas facções criminosas, o Comando Vermelho e o PCC, segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

    Duas metralhadoras com poder antiaéreo, que podem derrubar helicópteros, continuam desaparecidas.

    Durante as investigações, o Exército puniu administrativamente 38 militares. Segundo o Comando Militar do Sudeste, entre as punições internas estão a prisão disciplinar, de 1 a 20 dias. Sete deles foram apontados pelo Exército como suspeitos pelo furto ocorrido nas primeiras horas do dia 7 de setembro, feriado da Independência, quando o quartel estava esvaziado.

    Todos os 480 militares do local chegaram a ficar aquartelados. Após uma semana, houve liberação gradual. E o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado do cargo de diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo. Para o seu lugar foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior. A mudança ocorreu por ordem do comandante do Exército, general Tomás Paiva.(Da Folha de SP)

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