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    Gasolina do Brasil está entre as 100 mais caras do mundo

    1093 Jornal A Bigorna 21/10/2021 23:00:00

    Embora esteja em alta também no Brasil, o preço do litro da gasolina no país é o 90º mais alto do mundo. O custo médio do produto nos postos brasileiros está em R$ 6,321. São, em média, R$ 0,42 abaixo do que tem sido praticado no mercado internacional: R$ 6,75.

    A informação é do Global Petrol Prices, serviço que monitora semanalmente os preços de combustíveis e energia em 168 países com base em indicadores oficiais.

    O serviço destaca que, apesar de o custo do petróleo no mercado internacional ser o mesmo para todos, os preços praticados em cada país são influenciados por diferentes tributos e subsídios.

    Os valores mais baratos encontrados pelo levantamento estão em duas integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep): Venezuela (R$ 0,221) e Irã (R$ 0,330). No entanto, os dois locais praticam preços inferiores à média do cartel.

    Na outra ponta do ranking, Hong Kong, na Ásia, é o local mais caro para encher o tanque. Na região autônoma da China, o litro da gasolina custa, em média, R$ 14,454.

    Embora esse seja o preço mais alto, esse patamar de valores não é fenômeno isolado. Em 25 países o litro da gasolina chega a superar os R$ 10, e 19 deles ficam na Europa. O valor chega a superar os R$ 12 na Holanda (R$ 12,401) e na Noruega (R$ 12,242).

    Realidade brasileira

    A diferença entre a média internacional e o que tem sido cobrado nas bombas dos postos brasileiros está em linha com a defasagem que tem sido apontada pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

    A entidade aponta que o valor praticado pela Petrobras nas refinarias está, em média, 13% abaixo da média internacional, o que representaria R$ 0,50.

    De acordo com a associação, essa diferença desestimula os importadores a comprar combustível no mercado externo, pela dificuldade de concorrer com os preços praticados pela estatal, que não estariam alinhados com a Política de Paridade Internacional (PPI) adotada pela empresa.

    Como a produção de gasolina nas refinarias brasileiras atende apenas cerca de 85% da demanda, a diferença vem do exterior, e essa defasagem tem feito com que o produto tenha sido trazido quase que exclusivamente pela Petrobras.(Da CNN/Brasil)

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