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    Governo quer mudar regras para concursos. Este ano, devem abrir 8 mil vagas

    525 Jornal A Bigorna 23/05/2023 07:50:00

    As regras para concursos públicos podem mudar. Projeto em tramitação no Senado - e que tem o apoio do governo federal - prevê novas regras para classificar os candidatos, como o uso de testes psicotécnicos, provas on-line e cursos de formação prévios.

    Este ano, o governo pretende realizar 8 mil concursos e já há uma corrida de candidatos por cursos preparatórios, com algumas escolas registrando alta de até 35% das matrículas.

    Dentro do governo, a avaliação é que a PEC da Transição, aprovada no fim de 2022, abriu uma folga orçamentária para a realização de concursos em 2023 que talvez não se repita nos próximos anos.

    Confira três dos principais pontos do projeto:

     

    Novos requisitos

    Além da prova escrita, objetiva, dissertativa ou oral, a comissão organizadora do concurso poderá exigir outras etapas. O texto define como “formas válidas” de avaliação:

    Conhecimentos: provas escritas, objetivas ou dissertativas, e provas orais, que cubram conteúdos gerais ou específicos;

    Habilidades: elaboração de documentos e simulação de tarefas próprias do posto, bem como testes físicos compatíveis com suas atividades;

    Competências: avaliação psicológica, exame de higidez mental ou teste psicotécnico, conduzido por profissional habilitado nos termos da regulamentação específica.

    Prova on-line

    Havendo as condições necessárias, o concurso poderá ser realizado total ou parcialmente a distância. O texto do PL cita, nesse caso, o uso de “plataforma eletrônica com acesso individual seguro e em ambiente controlado”. Nessas condições, também seria necessário garantir igualdade de acesso às ferramentas para os candidatos.

    Funcionária de carreira do Banco do Brasil há 22 anos,  Tarciana Medeiros foi escolhida para chefiar a instituição financeira. Foto: Divulgação

    Além de estarem à frente de dois ministérios e bancos públicos, elas também integram o time do ministro da Fazenda, Fernando Haddad

    Formação prévia

    O projeto regulamenta a realização prévia de cursos ou programas de formação, que poderá ser de caráter eliminatório, classificatório, ou eliminatório e classificatório, se aplicado. Seria uma etapa posterior à das provas de seleção.

    Essa regra já vale para parte dos concursos públicos e poderá ser ampliada para outros, se for entendido como necessário pelo órgão público que abrir as vagas. O objetivo é introduzir os candidatos às atividades do lugar em que vai atuar, bem como avaliar o desempenho na execução de atribuições ligadas ao posto.

    Será considerado reprovado e, consequentemente, eliminado do concurso, o candidato que não formalizar matrícula para o curso de formação dentro do prazo fixado pelo ato de convocação, ou que não cumprir no mínimo 85% (oitenta e cinco por cento) de sua carga horária.(Do Globo)

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