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    Mandetta diz que pode concorrer em 2022 se houver consenso sobre seu nome

    1153 Jornal A Bigorna 21/03/2021 20:00:00

    O celular do ex-ministro da Saúde se tornou um dos mais requisitados na República. Diariamente, o aparelho toca com dezenas de chamadas de emissoras de rádio e de televisão, nacionais e estrangeiras, em busca de comentários sobre os assombrosos números da pandemia no Brasil.

    Atrás do político do DEM também estão diversas lideranças que pretendem apresentar uma candidatura que rivalize com o bolsonarismo e o lulopetismo em 2022.

    Atualmente, é um dos articuladores da chamada “terceira via” e, sem muitos rodeios, admite que poderá ser candidato à Presidência se houver convergência em torno de seu nome.

    “Tínhamos de ter lutado para que isso não ocorresse. Os militares sabem que devem estudar a força do inimigo quando entram numa guerra e que vitórias e derrotas são quantificadas a partir de quantos homens você perde. Eu estudei o vírus e fiz projeções para a realidade do nosso país, mas o presidente preferiu ouvir os palpiteiros. Com a transferência de doentes de Manaus, implantou-se agora uma nova cepa em todos os entes federados do país. Se o Brasil continuar errando, vai parir uma terceira e uma quarta cepas. Uma delas pode vir resistente às vacinas, e aí os números serão incalculáveis. Estamos jogando uma loteria biológica perversa. Para a frente, temos um ponto de interrogação. Para trás, o cheiro é de terra de cemitério”.

    Mandetta declarou que está filiado a um partido político e hoje as condições colocadas na Constituição e na lei lhe permitem ser candidato à Presidência.

    “O próximo passo é ter um sonho e uma ideia do que se pode fazer pelo país, o que eu também tenho. Além disso, é preciso saber que um sonho não se faz sozinho e ver ao lado de quem ele será realizado. Quando fiz campanha pelas Diretas Já, vi um palanque na Candelária onde estavam todas as forças políticas, menos os militares, que não sonhavam com eleições diretas. Sonhei com a democracia e recebi um colégio eleitoral. Depois, sonhei com Tancredo Neves e recebi o Sarney. Não é demais pensar que aquele país que sonhava junto, que se manifestava com um objetivo claro e que unia a todos, possa fazer isso novamente. Então vamos para esse sonho se me chamarem ou se acharem que meu nome é o certo. Mas não colocarei meu nome na frente de nada, porque esse sonho não é meu, e sim de toda a minha geração”.(Com informações da Veja)

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