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    811 Jornal A Bigorna 08/01/2023 19:00:00

    Palanque do Zé

    A vida do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva é permeada pela mentira em todos os sentidos. De coisas importantes como “o sítio não é meu” até a estorieta contada no dia da posse, sobre a caneta que lhe fora dada por um eleitor.

    De acordo com o dicionário, “es-to-ri-e-ta” é um substantivo feminino que significa “estória curta; pequena narração de ficção; breve conto popular ou tradicional”.

    A imprensa brasileira quase unanimemente comprou a mentira contada por Lula na posse. Menos Madeleine Lacsko, uma colunista do (pasmem!) UOL, que escreveu um texto intitulado “Lula já contou três histórias diferentes sobre a mesma caneta da posse”. O link do texto está logo abaixo, caso te interesse.

    Em referida coluna, Madeleine Rose Dea Maria de Freitas Lacsko, que é uma escritora, jornalista e youtuber brasileira, conta que em 2023, “Lula disse que ganhou a caneta de um eleitor do Piauí num comício em 1989. Este ano, Lula disse que é com essa caneta que queria ter assinado em 2003, mas ela estava perdida e então foi usada a do presidente do Senado, Ramez Tebet”.

    Segue a colunista então, com a segunda história que Lula contou sobre a caneta, durante o discurso que fez no velório de Ramez Tebet, em Três Lagoas, no ano de 2010. “Eu ganhei uma caneta, uma Mont Blanc bonita e eu falei: Essa caneta vai ser a caneta da minha posse. Só que eu perdi em 89, e a caneta ficou guardada. (...) Finalmente, em 2002, eu ganho as eleições, vou tomar posse, qual não é a minha surpresa, eu esqueci minha caneta. A caneta que esperou 12 anos, eu esqueci! E para tomar posse, eu assinei a minha posse com uma caneta que que o então presidente do Senado, Ramez Tebet, me deu”. A jornalista ressalta que o modelo de Mont Blanc usado por Lula foi lançado em 2002.

    E, por fim, a colunista termina seu texto contando que o jornal Folha de S. Paulo noticiou aos 29 de novembro de 2002, que “Lula recebeu uma romaria petista com presentes que iam de caixa de charutos assinada por Fidel Castro a camisa de time autografada” e que “Luiz Eduardo Greenhalgh deu a ele uma caneta que teria sido encontrada no bolso do líder metalúrgico Santo Dias, assassinado pela polícia de São Paulo numa greve em 1979. Teria sido dada a ele pela viúva, Ana, em 1980, tendo a marca de uma das balas. Essa é a caneta que, na posse em 2003, Lula disse ter esquecido.”

    É claro que essas três estorietas não mudam em nada a vida de ninguém. Mas servem muito bem para revelar uma faceta sombria da personalidade de Lula, a que tem a mentira como método.

    Se você, assim como eu, aprecia os  instrumentos de escrita da Montblanc, saiba que a usada por Lula na posse era a “Writers Edition Fitzgerald”, uma caneta esferográfica que traz detalhes em ouro e prata. Você pode ser o feliz proprietário de uma igualzinha, se topar desembolsar cerca de R$ 7,5 mil, uma bagatela!

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    Link do texto original: https://noticias.uol.com.br/colunas/madeleine-lacsko/2023/01/05/lula-ja-contou-tres-historias-diferentes-sobre-a-mesma-caneta-da-posse.htm

     

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    Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião do Jornal A Bigorna.

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