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    378 Jornal A Bigorna 10/04/2023 17:00:00

    Palanque do Zé

    Semana passada uma creche foi alvo de ataque em Blumenau, Santa Catarina. Na oportunidade, 4 crianças foram mortas e 5 ficaram feridas.

    Conforme narrado no Boletim de Ocorrência, um criminoso de 25 anos pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças, desferindo golpes com uma machadinha. As vítimas foram atingidas na região da cabeça.

    Após o crime, ele se entregou no Batalhão da Polícia Militar. O assassino tem passagens por porte de drogas, lesão e dano, de acordo com informações da Polícia Civil.

    Sinceramente, não gosto de trazer esse tipo de assunto aqui, mas a verdade é que este espaço existe para que digamos o que precisa ser dito, e não o que gostaríamos que fosse dito.

    Num País onde o Estado é grande demais e a maioria das pessoas parece encarar isso como algo positivo, muito precisa ser feito.

     

    É claro que se houvesse uma política que favorecesse o porte de armas pela população civil, esse tipo desastre  poderia ter sido minimizado ou até mesmo impedido.

    No caso em específico, onde um agressor está armado e atacando, me parece bastante óbvio que as vítimas não puderam pedir um tempo para que ligassem para a Polícia, não é mesmo?

    É óbvio, mas o Governo Federal de Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores), prefere desconsiderar essa verdade inconveniente para eles, e prosseguir no maligno plano de desarmamento da população civil, o qual é encabeçado com bastante vigor e entusiasmo pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (Partido Socialista Brasileiro).

    Para eles, o importante é dominar a população. Ainda que isso custe “algumas” vidas inocentes.

     

    A Polícia (ou o braço armado do Estado) não é onipresente, e até por isso, sua missão nunca foi, não é e nem nunca será, a de proteger pessoas individualmente.

    No entanto, esse mesmo Estado, que interfere absolutamente no seu direito de portar armas de fogo, que são os únicos instrumentos capazes de equalizar forças adequadamente, deixa de agir onde só ele pode atuar: Na elaboração de estratégias anti-desastres, na formação de uma cultura de não vulnerabilidade e no endurecimento das leis contra criminosos desse tipo, por exemplo.

    Explico:

    Estratégia anti-desastre – Sendo um fato que coisas ruins acontecem, o que podemos fazer para minimizar ou até mesmo anular seus efeitos? O que faremos em caso de falta de alimentos? Para onde iremos se houver uma enchente? Como agiremos se alguém entrar num prédio com intenções assassinas?

    Cultura de não vulnerabilidade - Quais são os pontos fracos na segurança desse local? O que podemos fazer para minimizá-los ou eliminá-los? Se for preciso lutar contra um agressor, quem e como fará isso? Um aspecto importante da coisa também, é incutir na cabeça das pessoas que se for preciso matar em legítima defesa própria ou de terceiros, isso é aceitável tanto no âmbito legal, quanto no moral e no religioso.

    Escolas, igrejas, supermercados, praças e hospitais, por exemplo, são alvos fáceis para criminosos, pois nesses locais, há grande circulação de pessoas sem controle adequado de entrada e quem ali se encontra, geralmente, está distraído. É preciso ensinar para as pessoas de bem que, mais importante do que estarem armadas e preparadas para o confronto, é imprescindível evitar que se coloquem em situações perigosas inadvertidamente.

    Endurecimento das leis penais - Hoje, compensa cometer crimes no Brasil. Precisamos mudar isso. O tema é complexo e demanda estudos profundos, mas eu começaria por instituir a pena de morte, prisão perpétua, fim da progressão de regime, expropriação de bens e fim do auxilio reclusão, tudo a depender da gravidade do crime praticado, é claro.

    Por fim, é necessário ter consciência de que o mau existe. Esse não foi o primeiro caso e não será o último. Resta saber se o Estado fará algo a respeito, ou não. Infelizmente, acredito que não.

     

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    Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião do Jornal A Bigorna.

     

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