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    Palanque do Zé #282 – Pesquisa de Harvard afirma que dinheiro traz felicidade

    550 Jornal A Bigorna 07/01/2024 10:10:00

    Como sabemos, o debate sobre a relação entre dinheiro e felicidade é antigo.

    Acontece que esse dilema parece nunca ter fim, com gente dizendo que o dinheiro traz felicidade, e outros negando tal fato veementemente.

    O novo capítulo dessa novela é bastante óbvio para os que, assim como eu, acreditam no poder reconfortante do dinheiro. Mas agora estamos embasados cientificamente!

    É que uma nova pesquisa de Harvard demonstrou que o dinheiro auxilia as pessoas a evitarem muitas das contrariedades cotidianas que geram estresse desnecessariamente.

    O professor da Harvard Business School, Jon Jachimowicz, afirmou que o dinheiro pode oferecer tranquilidade e controle, possibilitando, por exemplo, comprar a solução para alguns empecilhos inesperados da vida, seja um pequeno transtorno, como escapar de uma tempestade solicitando um Uber, ou uma preocupação maior, como resolver uma conta hospitalar imprevista.

    “Se nos concentrarmos somente na felicidade que o dinheiro pode trazer, creio que estamos nos equivocando”, declarou Jachimowicz, professor assistente de administração de empresas no departamento de comportamento organizacional da Harvard Business School. “Também precisamos refletir sobre todas as inquietações das quais o dinheiro pode nos livrar”, diz.

    E eu vou um pouco mais adiante: O dinheiro, evidentemente, não é tudo. Mas ele compra momentos especiais, lembranças eternas e ajuda a construir um futuro promissor!

    Assim, ou você realmente, acha que aquela vez que você foi jantar fora com os seus amigos saiu de graça?

    Aquela aliança de casamento, que vale muito mais do que o dinheiro pode comprar, certamente também não foi achada num Kinder Ovo, que também não é barato!

    Quem já construiu uma casa sabe o valor que ela tem. E que este, pouco tem a ver com o quanto foi gasto na obra!

    O dia que as pessoas entenderem a função do dinheiro, e que “preço”, “valor” e “custo” são coisas muito diferentes, essa “polêmica” entre dinheiro versus felicidade acaba na hora!

    Aliás, no Palanque do Zé de número 24, eu já falei sobre isso. Vale a pena repetir um trecho daquela coluna: “‘Valor’ é tudo aquilo que lhe agrega conhecimento intelectual ou prático sobre algo. Noutras palavras, é tudo aquilo que te garante algum tipo de evolução íntima. Por isso, temos que tudo o que tem valor é etéreo, pode ser um colar de diamantes dado pela pessoa amada, uma fotografia sua com seus pais ou uma história bem contada.

    ‘Custo’ é toda a energia que você entrega para que determinada tarefa ou coisa aconteça. Aqui, entra em jogo o seu esforço físico ou mental, o seu trabalho individual ou coletivo. Para uma mãe, o custo de se criar um bebê, por exemplo, é passar noites em claro e não poder sair de perto dele por muito tempo.

    ‘Preço’ é o quantum monetário que terceiros – ou a sociedade – atribui para determinado serviço ou mercadoria. Porque uma pepita de ouro vale mais que uma de prata, por exemplo? Porque a sociedade assim convencionou em algum momento de nossa evolução enquanto mercadores.”

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