• Palanque do Zé #320 – Lula envergonha Brasil na ONU

    235 Jornal A Bigorna 30/09/2024 13:20:00

    Palanque do Zé

    Sempre que Lula vai à ONU, me sinto como aquele Pai que evita sair com o filho encapetado de casa, para não passar vergonha.

    Porque de vergonha, Lula entende bastante. Tanto que não pode ver uma, que já quer passar!

    Dessa vez, tudo começou a dar errado quando ele decidiu falar em defesa do meio ambiente, com o Brasil ardendo em chamas. É claro que todo mundo percebeu que “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.

    Depois, o mico do dia ficou com as suas diversas citações sobre o tal do “sul global”, um neologismo usado pelo Banco Mundial para se referir a países em vias de desenvolvimento, baseado numa teoria de 1955, cujo conceito não é muito claro, podendo também significar “países do terceiro mundo”, termo que carrega uma visão pejorativa da geopolítica.

    Mas a verdadeira infâmia mesmo, aconteceu em 27 de setembro, quando por ordem de Lula, a Delegação Brasileira nas Organizações das Nações Unidas deixou o Plenário da Assembleia-Geral durante o discurso do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

    A decisão foi tomada para que os diplomatas pudessem “protestar” pela morte de 2 adolescentes brasileiros no Líbano nesta semana, em razão de bombardeios israelenses.

    Mas nossos representantes não ficaram sozinhos! À eles se juntaram as delegações de nações democráticas e preocupadas com os direitos humanos (só que não)! Me refiro a Irã, Cuba, Arábia Saudita, Trinidad & Tobago e Palestina.

    Lula tem o pior tipo de personalidade que se pode esperar de um Presidente: É inculto e teimoso.

    No caso em específico, por diversas vezes, ele criticou Israel por sua guerra contra o Hamas.

    Lula faz parecer que a guerra em questão é por poder e território, mas isso passa longe da verdade, pois essa escaramuça tem uma clara vertente religiosa.

    Quem estuda só um pouquinho o assunto, sabe que o objetivo do Hamas e do Hezbollah vai muito além da retirada de Israel de determinados territórios; eles visam a eliminação total do País e a sua substituição por um Estado islâmico que englobe todo o território israelense e palestino.

    A maior prova disso é que os terroristas aceitam abrir mão de todas as suas demais exigências, caso haja a conversão de todos os judeus israelenses ao Islã, o que clarifica o aspecto religioso, e não político, da guerra.

    Assim, não há como falar em negociação, pois a questão central não é onde ficam as fronteiras, mas a própria existência de Israel e de seu povo, que luta simplesmente para terem o direito de ser quem são.

    Aliás, Golda Meir, uma das fundadoras e ex-Primeira-Ministra de Israel, resumiu brilhantemente o cenário, que continua o mesmo até os nossos dias: “Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel”.

     

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