Oi pessoal! Hoje estou aqui pra ser mais otimista e dar umas dicas e contar umas histórias!
Tenho lido muito por aí, sobre como manter a sanidade mental em tempos de isolamento social, que é o termo chique para quarentena. Sim, conseguimos a façanha de gourmetizar o ato de ficar em casa forçados!
Mas, voltando ao assunto, muitas das dicas eram: Coloque as séries em dia, leia um livro, ouça música, cozinhe, faça exercícios e etc e tal. Não vou dizer que não funciona. Mas, para mim, o que mais tem funcionado são os charutos!
Vamos pular aquela parte do "fumar faz mal, causa câncer e blá, blá, blá", afinal, todos já sabemos disso, né?
Bom, sei que nesse quesito tive sorte, pois sem querer comprei uma caixa de Churchills pouco antes dessa crise toda começar. Eles chegaram na quinta, portanto apenas algumas horas antes de nossas vidas virarem de cabeça pra baixo!
E, já que falamos no Herói do Mundo Livre, certa feita ele proferiu a seguinte frase: “Temo o que pode acontecer a um país se os seus suprimentos de uísque e charutos terminarem”.
Pois é. Sabendo do valor das baforadas, Sir Winston tratou de garantir via empresários, diplomatas e até mesmo pela Cruz Vermelha, meios para não ficar sem seu puros.
Churchill fumou dos seus 24 anos até o dia de sua morte, uma média de 10 a 12 charutos por dia, e, nos momentos mais tensos da Segunda Guerra, até 20 unidades diárias.
Na Guerra ele o fazia com ainda mais gosto, pois isso afrontava Hitler, que adotava uma conhecida postura antifumo.
Adolf Hitler, inclusive, determinou uma campanha contrária ao vício, que se valia de cartazes em que fumantes tinham suas cabeças esmagadas por botas do Exército.
Mas não foi somente o nosso querido Buldogue Inglês que fez loucuras para conseguir charutos. O Presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, pouco antes de decretar o embargo à Cuba, determinou que seu assessor, Pierre Salinger, conseguisse para a manhã seguinte 1000 puros.
Salinger duvidou que conseguisse cumprir a ordem em tão pouco tempo, mas trabalhou a noite toda e às 8 da manhã do dia seguinte, foi ao Salão Oval da Casa Branca para contar que havia conseguido comprar 1200 charutos.
Foi então que o Presidente mais amado dos Estados Unidos até os dias de hoje, com um belo sorriso no rosto, tirou um papel de dentro de sua gaveta e o assinou imediatamente. Era o Decreto que bania o comércio de todos os produtos originários da Ilha de Fidel Castro, em território americano.