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    PCC é acusado de administrar contratos  com Poder Público em 16 cidades; veja quais

    642 Jornal A Bigorna 17/04/2024 14:20:00

    o menos 16 cidades paulistas têm suspeitas de elo de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Poder Público, de acordo com investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e ações que correm na Justiça nos últimos anos. Os supostos envolvimentos vão desde fraude em licitações até nomeação para cargo em prefeitura. Nesta terça-feira, 16, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço de investigação criminal do MP-SP, desencadeou uma operação que aponta para fraude em licitações em prefeituras e câmaras paulistas.

    A operação ocorreu em 12 cidades: Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba. Os vereadores Flávio Batista de Souza (Ferraz de Vasconcelos), Luiz Carlos Alves Dias (Santa Isabel) e Ricardo Queixão (Cubatão) foram detidos durante a operação. Em outras três cidades, há suspeitas ou investigações sobre atuação do PCC: Campinas, Cananéia e Iguape. Já em Biritiba Mirim, um ex-prefeito foi condenado por nomear integrante do crime organizado como secretário. O espaço está aberto para manifestação dos parlamentares e dos municípios citados.

    De acordo com a apuração do MP, empresas ligadas ao PCC disputavam licitações e simulavam concorrência em parceria para adquirir contratos públicos para serviços de de mão de obra para limpeza e postos de fiscalização e controle. Nos últimos cinco anos, os contratos supostamente fraudulentos giraram em torno de R$ 200 milhões. A operação desta terça, batizada de Muditia, cumpriu 13 dos 15 mandados de prisão até as 16h45.

    Um dos promotores do caso é Yuri Fisberg, que deu detalhes em coletiva de imprensa sobre as apreensões. “Tivemos ainda 42 mandados de busca cumpridos, com a apreensão de quatro armas de fogo e grande número de munições, 22 celulares, 22 notebooks, R$ 3,5 milhões em cheques, R$ 600 mil em espécie e US$ 8,7 mil”, disse.

    O MP afirmou que a operação ocorreu depois de interceptações telefônicas revelarem atuação de criminosos do PCC com funcionários públicos e vereadores paulistas.

    Prisões

    Os vereadores Flávio Batista de Souza do PODEMOS, Luiz Carlos Alves Dias do MDB e Ricardo Queixão do PSD tieram as prisões decretadas nesta quarta-feira dia, 17.(Do Estado de SP)

     

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