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    PCC usou milhões ao tentar resgates em prisão; CV parece que fugiu de graça

    1012 Jornal A Bigorna 16/02/2024 18:30:00

    Investigações da Polícia Federal apontam que o PCC (Primeiro Comando da Capital) gastou milhões de reais em 2022 para tentar resgatar líderes da maior facção criminosa do país recolhidos em prisões federais.

    Já o CV (Comando Vermelho) não investiu um centavo, segundo informações preliminares da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), e mesmo assim dois presos da organização criada no Rio de Janeiro fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) esta semana. As investigações apontam que houve falhas na segurança.

    Uma das operações da PF, a Sequaz, deflagrada em março do ano passado em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e no Distrito Federal dizia que o PCC desembolsou R$ 5 milhões para tentar libertar Marco Willians Herbas Camacho, 56, líder máximo da facção paulista.

    Em agosto de 2022, a PF deflagrou outra operação, a Anjos da Guarda. Os agentes anunciaram que tinham frustrado de uma vez três planos para resgatar líderes do PCC presos nas penitenciárias federais de Brasília e Porto Velho.

    A operação foi batizada de Anjos da Guarda em alusão aos servidores da segurança pública, principalmente policiais penais federais, que seriam, segundo a PF, sequestrados e usados como moeda de troca na libertação dos chefes do grupo criminoso.

    Na época houve a informação de que Marcola, preso ininterruptamente desde meados de 1999, havia retirado de uma "conta poupança" R$ 60 milhões para financiar o resgate dele e de outros comparsas. Foi informado também que ele ganhava R$ 5 milhões por semana com "negócios particulares".

    Mesmo com centenas de milhões de reais em caixa, como sugerem as investigações da Polícia Federal, o PCC até hoje não conseguiu botar em prática um plano de resgate ou fuga dos homens da cúpula da organização. Eles continuam trancafiados e isolados em prisões federais.

    Marcola; o irmão dele, Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior; o braço direito Fuminho; e os comparsas Cláudio Barbará da Silva, o Barbará; Roberto Soriano, o Tiriça; e Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, todos do primeiro escalão do PCC, estão na Penitenciária Federal de Brasília.(Do UOL- Por Josmar Josino)

     

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