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    PF e Forças Armadas fazem operação para destruir logística e retirar garimpeiros da terra yanomami

    237 Jornal A Bigorna 10/02/2023 09:00:00

    A PF (Polícia Federal) e as Forças Armadas deflagraram nesta sexta-feira (10) uma operação conjunta para destruição de aeronaves e maquinários do garimpo na Terra Indígena Yanomami. A ação tem o objetivo de instalação de bases policiais permanentes, de forma a tentar a retirada dos mais de 20 mil garimpeiros do território.

    A operação envolve agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e da Força Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    Na segunda (6) e na terça (7), o Ibama deu início a ações voltadas à tentativa de desmobilização do garimpo ilegal, que provocou surtos de malária e gerou uma crise de saúde pública no território, com aumento expressivo de casos de desnutrição grave entre os indígenas. Houve destruição de aeronaves e maquinários e apreensão de mantimentos.

    A ação inicial do Ibama envolveu poucos agentes, se comparada à operação colocada em prática nesta sexta.

    Dezenas de policiais e militares foram enviados a Boa Vista na quarta, para a efetivação das ações na terra indígena. A PF e as Forças Armadas usam helicópteros do tipo Black Hawk, com capacidade para transportar mais de dez policiais cada um, uma aeronave considera ideal por forças policiais para esse tipo de operação.

    No governo Jair Bolsonaro (PL), helicópteros do tipo foram sucessivamente negados pelas Forças Armadas diante de pedidos da PF por apoio logístico para ações na terra yanomami.

    A ausência dos militares e a realização de operações com pouco efeito prático levaram a um crescimento e a uma consolidação do garimpo, que avançou por comunidades yanomamis até a fronteira com a Venezuela.

    A operação planeja garantir o funcionamento de bases policiais no território. Essas bases devem permanecer por meses no território e serão operadas por policiais da Força Nacional. A operação logística das bases caberá ao Exército.(da Folha de SP)

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