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    Pós onda de calor: entenda por que seus pneus devem dar prejuízo quando esfriar

    568 Jornal A Bigorna 01/10/2023 09:20:00

    As últimas semanas, o país passou por uma forte onda de calor e nove capitais registraram recordes de temperatura tendo máximas de até 43° Celsius. Felizmente, de acordo com a previsão do tempo, essa onda já está prestes a passar. Contudo, muitas pessoas nem relacionam, mas essa mudança de temperatura não afeta somente nós, mas também os pneus dos automóveis.

    Por mais que os pneus tenham sido calibrados antes ou durante a onda de calor, a pressão interna deles terá que ser revisada depois que o tempo der uma esfriada. Se isso não for feito, o consumo de combustível do carro pode aumentar, além do desgaste dos pneus, um risco maior para as rodas, furos e até mesmo o risco de acontecer algum acidente.

    Clima e pneus

    Muitas pessoas não sabem, mas a temperatura está diretamente associada a variação da calibragem. De acordo com artigos a respeito do tema que a Continental divulgou, foi visto que é preciso um aquecimento de cerca de 5,5° Celsius para que a pressão do pneu aumente uma libra. Ainda de acordo com ela, a cada quatro libras a menos, o consumo de combustível aumenta cerca de  1,5%.

    Um exemplo, se a pessoa tiver calibrado os pneus em um dia de calor, quando eles atingem temperaturas mais altas do que a ambiente, ela verá que quando o clima voltar a ficar mais frio a temperatura do ar dentro dos pneus irá acompanhar essa queda, o que diminuirá a pressão interna deles.

    Isso quer dizer que se, hipoteticamente, a temperatura do pneu cair 15° Celsius, o carro irá perder cerca de três libras em cada um dos cantos, ou até mais. Assim, se a pessoa não for no posto fazer a calibração, as chances de acontecer alguma das consequências mencionadas aumentam.

    Além delas, existe também o risco de calibragens desiguais. O que não resulta somente no desgaste diferente dos pneus, mas também irá forçar partes do carro como o diferencial.

    Com um desgaste maior nos ombros dos pneus, a estabilidade do carro fica comprometida, o que gera um problema nas curvas com um aumento do “peso” da direção e à degradação do poder de frenagem do veículo.

    De acordo com a NHTSA, agência governamental que cuida do trânsito nos Estados Unidos,  andar com os pneus com a pressão abaixo do que é indicado é a maior causa dos problemas neles. Mesmo assim, 27% dos carros e 32% das vans, caminhonetes e utilitários andam com, pelo menos um pneu com a calibragem menor.

    E como as ruas do nosso país tem buracos, quanto menos ar tiver dentro do pneu, mais vulnerável as rodas ficam. O que faz com que elas possam amassar mais facilmente.

    O que fazer

    Para evitar esses problemas existem algumas coisas que podem ser feitas. Por exemplo, verificar o manual do fabricante para saber qual é a calibragem correta e indicada.

    Sempre calibrar os pneus antes de uma viagem. Dessa forma, eles estarão o mais frio possível, o que ajuda na precisão de leitura feita pelo calibrador do posto e garante que o carro não fica com uma pressão menor do que a recomendada.

    No caso de o veículo estar mais pesado que o normal, é necessário olhar novamente no manual do fabricante para saber qual é a calibragem para os pneus quando o carro estiver carregado.

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