Nesta semana, vários servidores da prefeitura enviaram nota afirmando que temem voltar ao trabalho presencial, alegando pertencerem ao grupo de risco.
Neste cenário, os dois lados acabam num enfretamento, entre a secretaria de Administração (Ronaldo Guardiano) e os funcionários que alegam não poderem voltar ao trabalho presencial.
Servidores afastados que estão em tele trabalho dizem que o prefeito exige a volta de todos os servidores públicos municipais ao trabalho, até mesmo aqueles que são grupo de risco de contaminação do novo coronavírus. Segundo os funcionários, no decreto o prefeito determina a volta aos trabalhos das pessoas que são hipertensas, diabéticas, asmáticos, entre outras, que são consideradas como risco à infecção.
Prefeitura em nota
A Prefeitura de Avaré em nota, diz que os servidores municipais convocados para retornarem ao trabalho deverão passar antes por avaliação médica junto ao Departamento de Saúde e Segurança do Servidor (DESS).
O exame deve verificar se a comorbidade apresentada permitirá ou não o retorno ao posto de trabalho. O procedimento, portanto, cumpre todos os protocolos técnicos existentes, uma vez que só o médico pode liberar ou não a volta às atividades.
Além disso, como medida de proteção extra, o Decreto Nº 6183/2021 estabelece que os departamentos e setores deverão preparar o ambiente de trabalho para retorno dos servidores enquadrados no grupo de risco após liberação.
A norma prevê ainda que os servidores deverão se limitar ao expediente interno, não sendo autorizado o contato ou atendimento ao público, exceto em casos específicos.
Segundo a Secretaria da Administração servidores afastados pertencentes ao grupo de risco foram vistos passeando pela rua e comércio, bem como em fotos em festas, represa e piscinas em plena pandemia.
Hoje, a Prefeitura de Avaré tem quase 170 servidores afastados sob a alegação de pertenceram ao grupo de risco.