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    Professora da Unesp de Botucatu é afastada das atividades de ensino

    3492 Jornal A Bigorna 12/01/2023 08:50:00

    O Instituto de Biociências de Botucatu informou que a docente está com 'afastamento preventivo das atividades de ensino e suspensão do período de férias previamente agendado'. Sandra de Moraes Gimenes Bosco é alvo de um processo administrativo.

    A professora universitária do campus da Unesp de Botucatu (SP), detida enquanto retornava dos atos terroristas praticados por bolsonaristas no último domingo (8), em Brasília (DF), foi afastada das atividades de ensino. A instituição confirmou a informação na tarde desta quarta-feira (11).

    O Instituto de Biociências de Botucatu, local onde Sandra de Moraes Gimenes Bosco é docente, informou que a professora está com "afastamento preventivo das atividades de ensino e suspensão do período de férias previamente agendado".

    Ela é alvo de um processo administrativo, instaurado na segunda-feira (9), que irá apurar a participação da servidora pública nos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes.

    O período inicial do afastamento é de 30 dias, mas a universidade pontuou que, "em função da gravidade, todos os esforços estão no sentido da maior celeridade possível" ao processo apuratório.

    Sandra Bosco, desde 2010, atua como professora junto ao Departamento de Microbiologia e Imunologia, da Unesp Botucatu, ministrando aulas para os cursos de medicina veterinária, zootecnia, biomedicina, medicina, enfermagem, nutrição e ciências biológicas, na graduação, além de pós-graduação de biologia geral e aplicada e medicina veterinária.

    Questionada, a instituição, por meio do Dr. Luiz Fernando Rolim de Almeida, diretor do Instituto de Biociências de Botucatu, informou que, a depender do que ficar determinado pelo processo administrativo, a penalidade pode ser a exoneração da servidora. Neste caso, ela deve ser feita pelo reitor da universidade.

    Sandra foi detida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), enquanto retornava de Brasília em um ônibus junto com outros 44 bolsonaristas radicais, no quilômetro 35 da Rodovia BR-153, em Onda Verde (SP).

    Segundo a corporação, os passageiros do veículo possuíam marcas de balas de borracha nas pernas e confessaram que participaram da invasão ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

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