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    Quadrilha que agia com membros do PCC na saúde tinha participação de coronéis da PM

    7207 Jornal A Bigorna 27/02/2022 09:30:00

    A quadrilha de esquema de milhões  de reais que se associou a máfia das Organizações Sociais de Saúde se associou a integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) também se valia de coronéis da PM. Um deles, Wilson Carlos Braz, foi preso. Braz faria parte do núcleo político do grupo – ele era secretário da Saúde de Penápolis (SP) e teria favorecido a organização em licitações, além de fraudar documentos para esconder desvios de dinheiro. Segundo os investigadores, Braz era “um escudo de proteção para acobertar as práticas ilícitas de Cleudson. Também resolvia problemas de ordem política que porventura recaíam sobre as Organizações Sociais”.

    Além dele, a Operação Raio X detectou a contratação de oficiais da PM paulista pela organização com a finalidade de administrar hospitais em Belém. Entre eles estaria o coronel Eurico Alves Costa Júnior, indicado por Braz. Costa Júnior foi fotografado em um aeroporto de Curitiba recebendo uma maleta de Cleudson na qual haveria R$ 115 mil. O coronel disse que não sabia do dinheiro.

    O Estadão procurou a defesa dos acusados, mas não conseguiu localizá-las. A PM informou que os homens da Rota estão afastados das atividades operacionais e são alvo de apuração da Corregedoria. “Os coronéis Wilson Carlos Braz e Eurico Alves Costa Júnior não integram mais o quadro de policiais da ativa da PM desde 2013 e 2018, respectivamente.” Segundo a PM, por decisão da Justiça, Braz foi colocado em liberdade, deixando o presídio militar Romão Gomes. “A Corregedoria acompanha os desdobramentos das investigações.”(Do Estado)

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