• Sem terem direitos respeitados, professores se dizem insatisfeitos com Joselyr Silvestre

    2144 Jornal A Bigorna 27/08/2018 10:16:00

    A classe dos professores está insatisfeita com a administração de Joselyr Silvestre (PTB). Os professores da educação básica de Avaré, alegam que vem desde março de 2017,  em busca dos direitos estabelecidos em seu Plano de Cargos e Salários, a publicação da Progressão Funcional contemplada na Lei Complementar n 216, de 6 de maio  de 2016, que  dá direito ao professor uma mudança no nível funcional, após cumpridas  várias exigências  durante o interstício de 3 anos não estão sendo respeitados. 

    De acordo com a classe, conforme a própria administração assume em ata da última reunião do dia 24/08, com representantes dos professores e Sindicato dos funcionários públicos de Avaré, o prefeito Silvestre Filho alega que não é possível o pagamento de tais direitos, isto  porque o índice de limite prudencial ultrapassa os 52% previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. 

    Os professores destacaram que o prefeito Joselyr Benedito Costa Silvestre tem o desejo de cumprir tanto com a progressão dos professores quanto do funcionalismo, mas que para isso acontecer seriam, segundo a categoria,   necessários cortes em horas-extras e gratificações, na qual segundo a classe trabalhadora o valor pago em horas-extras e gratificações daria para cobrir a progressão dos funcionários e professores, segundo levantamento do impacto financeiro, entregue aos representantes dos professores e Sindicato, pelo secretário de Administração durante a reunião.

    Entretanto, a classe afirma que um grande número de funcionários ofereceriam resistência, pois preferem continuar recebendo esses valores que não agregam ao salário-base e, assim serão perdidos no momento de afastamentos ou aposentadoria.

    Sendo assim, resta aos professores exigirem aquilo que consideram prioridade que é manter seu plano de carreira vigente.

    A classe dos professores declara estar indignada em saber, que, com essa crise no atual cenário brasileiro, o dinheiro da Educação existe para tal pagamento, (FUNDEB, verba destinada exclusivamente para pagamento e valorização do profissional do magistério), mas, que, por problemas administrativos não podem ser pagos, pois ações neste sentido não são viáveis politicamente. Os professores estão aguardando há 17 meses uma posição e a concessão de seus direitos e destacam ainda que, a classe se sente desanimada e triste.

    Para os professores a situação é lamentável e consideram uma triste desvalorização classe do professorado municipal.

    Mesmo diante de tudo isso, ainda não desistimos e acreditamos q seja possível que a administração se conscientize e valorize o professor e dessa forma pague o que nos é direito.

     

    Representantes dos Professores da Educação Básica de Avaré

    IMAGENS ANEXADAS

    Sem terem direitos respeitados, professores se dizem insatisfeitos com Joselyr Silvestre
    OUTRAS NOTÍCIAS

    veja também