• Um tempo como nenhum outro _ Chatô

    1513 Jornal A Bigorna 20/03/2020 13:30:00

    Por Assis Chateaubriand

    Palavras de um sábio dizem que todos nós somos viajantes deste tempo, deste lugar. Estamos só de passagem. Nosso propósito aqui é observar, aprender, evoluir e amar…E depois voltamos para casa.

    Confesso que estou atônito com o que vem acontecendo no mundo com esse desespero e as mortes causadas por um vírus, o que me remeteu a refletir sobre nossa existência.

    Mas antes queria expressar minha dor ao ver tantas mortes ocorridas neste tempo que será um marcador histórico para a humanidade, assim como foi a ‘peste negra’, na Era Medieval.

    Aqui no Brasil enquanto víamos os demais países sofrerem não nos preocupamos, apenas assistíamos ou líamos nos jornais o que acontecia, em paz.

    Entretanto, nossa paz durou pouco, e, agora, nós nos vemos debaixo de um vírus que destrói silenciosamente o homem.

    O que pensar disso, pensei comigo?

    O que me veio a princípio foi de que, não existem fronteiras, pois somos únicos mesmo morando em lugares distantes. Somos humanos iguais uns aos outros. Sejamos africanos, europeus, asiáticos, americanos, somos uma espécie só, que se distingue pelo local em que habitamos.

    Ao mais, somos seres-humanos idênticos e sofremos as mesmas pandemias se outros lugares acontecerem.

    Não adianta ter mais ou menos dinheiro; o dinheiro realiza sonhos e dá conforto, mas não salva quem possui mais do que quem possui menos. Daqui não levamos nada material, apenas o amor que carregamos conosco.

    Ao falarem para ficarmos em casa, com razão, nos esquecemos dos nossos irmãos moradores de rua, estes que a sociedade marginaliza e chama de vagabundo, que, em sua maioria não é;  estão nas ruas, e neles poucos pensam.

    Enfim, façamos uma reflexão da nossa existência.

    Somos diferentes, porém, iguais.

    Oremos.

    Chatô é escritor

     

     

    IMAGENS ANEXADAS

    Um tempo como nenhum outro _ Chatô
    OUTRAS NOTÍCIAS

    veja também