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    Avaré: Internautas estranham divulgação de suposto furto em creche após 8 meses do fato

    Suspeita e investigação

    3243 Jornal A Bigorna 15/10/2020 00:00:00

    A divulgação sobre um possível furto de alimentos no Centro de Educação Infantil (CEI) Camila Negrão, no Bairro São Judas II, e também de um churrasco que teria sido realizado na unidade durante a quarentena, após vários meses dos fatos, está chamando a atenção de internautas em Avaré. Sindicâncias já estariam em andamento na Procuradoria para punir os funcionários da Prefeitura Municipal envolvidos em ambos os casos, de acordo com o jornal A Voz do Vale.

    O suposto furto de alimentos teria ocorrido em fevereiro, ou seja, há 8 meses e somente agora foi divulgado e confirmado pela Prefeitura Municipal. Imagens de câmeras de segurança da unidade estão sendo divulgadas em redes socais.

    Nas imagens, é possível verificar que duas pessoas, sendo um deles funcionário da CEI, chegam a unidade por volta das 21h30. Com suposta autorização do diretor, eles entram na creche e vão até a cozinha, ondem os alimentos teriam sido furtados.

    Outros alimentos são retirados de armários e da geladeira, onde é possível ver que, parte desses alimentos, são acondicionados em um pote plástico e em sacolas de supermercados. Em seguida, ambos deixam a unidade de ensino.

    Churrasco – A Prefeitura de Avaré publicou, na terça-feira, dia 13 de outubro, uma portaria informando que o diretor da mesma creche será investigado por eventual uso das instalações da unidade para a realização de um churrasco que teria ocorrido no dia 15 de maio, ou seja, há 5 meses.

    Segundo a portaria, o diretor teria utilizado irregularmente o patrimônio público, incluindo equipamentos e insumos da escola, durante o expediente escolar, suspenso parcialmente por conta da pandemia do coronavírus, para fins diversos da finalidade a que se destina, descumprindo, inclusive, o decreto municipal que proibia a aglomeração de pessoas em razão da pandemia.

    Além da divulgação dos casos após vários meses do ocorrido, o que também vem chamando a atenção é o fato das imagens das câmeras de segurança, que estão circulando nas redes sociais, sendo que o equipamento é da Prefeitura e não teriam sido divulgadas de forma oficial a todos os órgãos de imprensa. O que vem se questionando também é como as imagens foram fornecidas aos divulgadores, sendo de propriedade da municipalidade.

    Os fatos foram confirmados pelo secretário de Administração, Ronaldo Guardiano, que disse que sindicâncias já foram instauradas e tem prazo de até 60 dias para serem concluídas. Em entrevista a uma emissora de rádio, ele disse ainda que o fato somente veio à tona, neste momento, devido ao decreto da pandemia do novo coronavírus que havia suspendido as sindicâncias.

    Caso tudo seja comprovado, os servidores podem até ser demitidos do serviço público e, no caso do furto, investigado pela polícia. Muitos internautas vêm estranhando a divulgação dos fatos próximo as eleições, que ocorrem no dia 15 de novembro.

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